Esporte

‘7 a 1 faz parte do passado, queremos escrever nova história’, diz Miranda

Miranda fez o primeiro do Brasil sobre a Rússia Pedro Martins / MoWA Press

Miranda não esteve na Copa do Mundo de 2014 e não fez parte do grupo que foi goleado pela Alemanha. Mas, neste domingo, assumiu um papel de porta-voz da equipe para deixar claro: o grupo do técnico Tite encara o fatídico 7 a 1 como «parte do passado» e que os novos jogadores querem «escrever um novo capítulo da história».

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Miranda é um dos jogadores confirmados para a Copa por Tite e, para o jogo desta terça-feira em Berlim contra a Alemanha, admite que o amistoso promete ter um papel importante na reta final da preparação.

«O 7 x 1 ficou para a história», disse Miranda. «A seleção hoje está muito melhor preparada. Estamos prontos para a Alemanha, que é uma das favoritas para Copa», insistiu.

O zagueiro acredita que 2014 e 2018 são «momentos diferentes». «Foi uma imensa tristeza. Mas conseguimos dar a volta por cima, classificamos com várias rodadas de antecipação, recuperamos a autoestima, amadurecemos e estamos fortes», disse. «Os jogadores que estão aqui querem escrever nova história», disse.

«2014 é passado. Temos de pensar no presente e no futuro», afirmou Miranda. «O amistoso é um jogo importante para a preparação e servirá para ver nosso nível e quanto teremos de melhorar», disse.

Miranda indicou que a opção de Tite por Fernandinho na terça-feira, um dos jogadores mais criticados no jogo 7 a 1, representa uma «nova oportunidade» para o meia. «Trata-se de uma oportunidade para escrever uma nova história. E a tendência é de ele se transformar em titular. Acho que não vai desperdiçar isso», afirmou.

Ele admite que, com a entrada de Fernandinho, o meio-campo «ganha um pouco mais de força». Mas deixou claro que o time continuará ofensivo. «A seleção é rápida no contra-ataque. Vai ganhar mais equilíbrio. Mas jogamos para vencer e somos muito ofensivos», garantiu.

O zagueiro também destacou a ausência de Neymar, indicando que a seleção «precisava passar por um teste sem Neymar». «Ele faz falta e é nosso maior jogador. Mas esse é o momento certo para fazer um teste sem ele», disse.

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