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Árbitro diz que pode processar presidente do Grêmio

O árbitro Heber Roberto de Lopes, de 45 anos, disse após o jogo entre Corinthians e Grêmio que estuda a possibilidade de processar o presidente do clube gaúcho, Romildo Bolzan Júnior, por ter sido chamado de «vagabundo». Visivelmente chateado, o juiz afirmou que tirou um fardo das costas após sua boa atuação na partida, que terminou empatado por 0 a 0, no Itaquerão, e foi válido pelo Campeonato Brasileiro.

«Foi um fardo que tiramos, mas a vida segue. Fim de semana tem rodada, arbitragem sempre está em um momento difícil, mas temos pessoas que nos dão suporte. Graças a Deus eu tenho uma experiência no futebol que proporcionou que eu ficasse tranquilo, e os jogadores também colaboraram. Muitos jogadores na partida questionando, mas vida que segue. Obrigado pela oportunidade de falar também, e vamos seguir a vida», comentou o árbitro.

Heber contou que conversou com a Comissão Nacional de Arbitragem antes da partida para saber o que poderia ser feito. «Tenho que me atentar ao que foi dito. A comissão nacional de arbitragem pediu para que eu me concentrasse apenas no jogo. Vamos procurar nos inteirar do que foi dito, a maneira, com quais palavras… vamos estudar e tomar uma decisão. Nesse momento, qualquer coisa que eu falar aqui é muito precoce. Depois vamos tomar uma maneira mais correta», completou.

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Segundo Heber, o quarto árbitro da partida – Johnny Barros de Oliveira – é seu advogado e foi quem sugeriu que ele desse entrevista após o jogo no Itaquerão. «Ele pediu para que eu fosse tranquilo nas entrevistas, porque temos responsabilidade naquilo que falamos. Procurei separar, sei que é difícil, porque temos familiares. Nós que estamos no futebol absorvemos de uma maneira e os familiares de uma maneira diferente», contou.

Após a partida, Romildo confirmou o teor da entrevista dada para a ESPN e opinou sobre o desempenho do árbitro na partida. «O Heber foi excepcionalmente bem. Ele foi discreto e teve um bom diagnóstico. Isso serve para a arbitragem, mas as situações de antes nos faziam alegar dúvidas e suspeições».

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