Esporte

Prejuízo ameaça realização do GP do Brasil em 2017

Duas declarações nesta semana de Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 colocaram em dúvida a realização da corrida no ano que vem. Ao jornal «O Estado de S. Paulo», o promotor da etapa brasileira Tamas Rohonyi afirmou que espera um prejuízo de US$ 30 milhões (cerca de R$ 100 milhões) com a prova de 2016.

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“Neste ano certamente não vamos conseguir fechar as contas”, revelou Tamas. Segundo ele, a perda de patrocínios da Petrobras e da Shell foram determinantes para o valor negativo nas contas da organização.

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Diretor-executivo da empresa que administra a Fórmula 1, Bernie Eclestone foi conversar o presidente Michel Temer, em Brasília, antes de vir para São Paulo acompanhar o GP.

O dirigente negou que tivesse se encontrado com o político para discutir exatamente sobre a realização da etapa brasileira da categoria. «Fui apenas conchecê-lo.»

No entanto, Ecclestone disse, em entrevista ao site Motorsport, que o fator financeiro é determinante para manter o GP do Brasil no calendário. “Gastaram muito dinheiro para ter os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo, e isso aqui dói um pouco. O promotor tenta fazer a corrida e conseguir um benefício, ou não consegui-lo, mas não perder. De modo que, no fim das contas, quem perde somos nós porque eles não podem nos pagar”, lamentou.

Os organizadores assinaram contrato com a FOM (Formula One Management) por mais quatro anos, o que teoricamente garante a realização da prova até 2020.

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