A italiana Francesca Schiavone (132º colocada no ranking da WTA) foi a campeã da categoria feminina do Aberto do Rio de tênis de 2016. Ela venceu, de virada, a americana Shelby Rogers (131º) por 2 sets a 1, com parciais 2-6, 6-2 e 6-2.
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A vitória encerrou um jejum de títulos da italiana, vencedora do Roland Garros em 2010. Ela passou quase três temporadas sem levantar um troféu no circuito.
O primeiro set foi vencido com facilidade por Shelby, que precisou de menos de 30 minutos para encerrar a parcial.
No entanto, o cansaço pareceu determinante no resto da partida, mesmo com a diferença de 12 anos entre as tenistas. A italiana, de 35 anos, se provou melhor preparada fisicamente e dominou os dois sets seguintes, quebrando os saques da americana e aproveitando os erros da adversária. O título só chegou depois de 1h47 de jogo.
Na hora de fazer seu discurso de vitória, Francesca leu em um pequeno papel algumas palavras em português: “Para mim hoje é dia de festa e de grandes emoções. O Brasil é um país maravilhoso e os sorrisos de vocês preencheram os meus dias, então obrigada a todos e sorte na Olimpíada.”
Nas duplas, a argentina María Irigoyen e a paraguaia Verónica Cepede venceram a britânica Tara Moore e a suíça Conny Perrin, por 2 sets a 0.
Masculino
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A final dos homens, entre o argentino Guido Pella (71º colocado no ranking da ATP) e o uruguaio Pablo Cuevas (45º), foi paralisada no primeiro set, quando o jogo estava empatado em três games.
Os tenistas estiveram pouco tempo em quadra e mostravam que o duelo seria disputado. Sem quebras de saque, o jogo teve um número alto de erros não forçados.
Em sua trajetória para a final, o argentino Pella eliminou o brasileiro Thiago Monteiro, uma das grandes surpresas da competição.
Já o uruguaio chamou atenção no caminho para a final por ter eliminado o antigo número 1 do mundo Rafael Nadal, em partida que durou pouco mais de 3 horas e meia. Em seu discurso de vitória, Cuevas declarou: “Foi, sem dúvida, a melhor vitória da minha carreira, contra o maior jogador da história do saibro.”
