Andrés Sanchez não é mais o superintendente de futebol do Corinthians. O ex-presidente do clube deixou o cargo para tentar chegar a presidência da CBF. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, ele admitiu que esse movimento já existe, falou sobre seus planos e a rixa com Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol.
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“Estou muito preocupado com o futebol brasileiro. Estamos chegando no fundo do poço. Espero que possamos sair logo. Estou trabalhando e fazendo articulações para melhorar não só a CBF, mas o futebol como um todo. Estamos fazendo esse movimento”, declarou ele.
De acordo com Andrés, alguns clubes e federações já fazem parte desse movimento, mas que ainda não está decidido que ele será o representante do grupo para disputar as eleições presidenciais da CBF. O ex-mandatário do Corinthians criticou o atual estatuto da entidade e disse que é preciso muda-lo, além de rebater as críticas feitas por Delfim Peixoto, presidente da Federação Catarinense de Futebol, que disse que Andrés não é contra Marco Polo Del Nero.
“Se o Marco Polo tivesse dignidade ele já teria pedido a renúncia. O problema é que o estatuto da CBF é arcaico, mas as federações não querem mudar. Tem que ser feita uma assembleia e fazer essa mudança. Eu não converso com o Marco Polo. O Delfim está reclamando agora porque? Porque ele não quis mudar o estatuto? Ele se sentiu prejudicado com a Liga Sul-Minas –Rio. Se ele fala que tem gente no futebol que só quer dinheiro, porque está há tanto tempo na federação catarinense? Se eu for candidato não quero nem o voto dele”, esbravejou, lembrando que Peixoto está no cargo desde 1985.
Entre as medidas que Andrés Sanchez diz que implantaria na CBF está principalmente uma maior autonomia para os clubes decidirem sobre suas competições e a profissionalização da arbitragem. Para ele, quanto menos a entidade interferir na vida dos clubes, melhor.
