Abalada pelo acidente que matou o britânico Justin Wilson, durante o GP de Pocono, a IndyCar anunciou medidas para aumentar a segurança dos pilotos que devem ser adotadas já na temporada 2016.
A principal novidade é a adoção do Zylon, composto balístico que deixa as peças dos carros mais fixas e promete diminuir as chances de detritos que possam ferir os pilotos e até os espectadores, como aconteceu no GP de São Petersburgo.
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O composto cobrirá as asas traseiras em todas as provas do calendário na parte dianteira dos carros e superovais como os de Indianápolis, Texas e Pocono, que neste ano assistiu ao acidente com Justin Wilson.
“É um objetivo contínuo melhorar a segurança de todos os participantes, sejam eles fãs ou pilotos. Mas precisamos fazer isso sem criar mais bandeiras amarelas e evitando o máximo possível de detritos”, disse Will Phillips, vice-presidente de tecnologia da Indy.
A asa traseira também será equipada com uma placa, que terá a função de diminuir a velocidade dos carros no caso de uma rodada, evitando assim que ele capote ou decole, como aconteceu com Helio Castroneves nos treinos para as 500 Milhas de Indianápolis.
Para evitar incidentes durante os pit stops, a IndyCar também irá atualizar a unidade de controle do motor (ECU) para evitar que o carro se mova para a frente durante uma parada, caso o câmbio não estiver em ponto morto.
Os novos componentes deverão estar disponíveis nos testes marcados para o dia 6 de abril, no oval de Indianápolis.