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José Maria Marin, ex-presidente da CBF, é acusado de ter recebido R$ 6,2 milhões para organizar a Copa do Mundo no Brasil, segundo o jornal «Folha de S. Paulo» desta quarta-feira.
O dirigente, que está preso nos Estados Unidos acusado de envolvimento em esquema de corrupção na Fifa, teve a mais metade do rendimento entre 2013 e 2014 (R$ 3,6 milhões) no ano passado, o da competição.
A princípio, os membros do comitê não possuíam dinheiro a receber, uma vez que os lucros seriam alocados em conta de reserva – entretanto o ex-comandante da CBF declarou ter ganho R$ 1,6 milhão por «trabalho assalariado» na função.
Marin está em prisão domiciliar em Nova York há uma semana. Após chegar a um acordo com a Justiça norte-americana para sua extradição da Suíça – onde estava desde sua detenção em maio deste ano -, o brasileiro pagou US$ 1 milhão, US$ 2 milhões em carta de fiança e deu como garantia US$ 15 milhões (R$ 57 milhões).
Durante a negociação, se recusou a delatar outros envolvidos no esquema de corrupção no qual é acusado de envolvimento: propinas relativas a venda de direitos de transmissão da Copa do Brasil e da Copa América. O ex-presidente da CBF alegou ser inocente.