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No dia seguinte à demissão do técnico Doriva, a diretoria do São Paulo organizou uma coletiva de imprensa no CT da Barra Funda para explicar a decisão. E sobrou para o diretor executivo de futebol, Gustavo Vieira de Oliveira, explicar que a medida foi tomada para o clube ainda tentar conseguir uma vaga na Taça Libertadores e dar início ao planejamento do próximo ano.
“Podemos definir as razões que levaram a saída do Doriva em dois aspectos: a vaga na Libertadores e o planejamento de 2016. A partir do momento em que definimos que ele não continuaria em 2016, nada mais justo do que ele ser o primeiro a saber”, comentou. “Queremos alguém que nos traga uma perspectiva de títulos, que seja capaz de ajudar na montagem e incremento do elenco dentro da situação financeira.”
O dirigente evitou falar em possíveis técnicos para ocupar a vaga, mas as especulações giram em torno de três principais nomes: Cuca, Diego Aguirre e Paulo Autuori. Enquanto o novo comandante não é contratado, o São Paulo será dirigido pelo auxiliar Milton Cruz. Até o nome de Rogério Ceni foi questionado para o posto. “Para 2016, nunca tive uma conversa com ele sobre suas ambições. Diante disso, não considero um nome, não pela falta de capacidade, mas sim por não saber quais são suas ambições”, explicou.
Gustavo também comentou sobre a reformulação do elenco para o próximo ano, mas mais uma vez, não citou nomes. “A análise preliminar é que precisamos encorpar o elenco. Temos posições que merecem ser preenchidas, ter algumas características de perfis de atletas. Entradas e saídas são normais, mas trabalho mais com entradas”
O nome de Lugano voltou a ser assunto, Oliveira voltou a deixar a questão no ar. “Vivo pedindo aos meus superiores que não analisem nomes que pensem em trazer. O que interessa para nós, para instituição, é a negociação feita e não como ela está. O Lugano tem uma história gigante no clube, deixou um encanto em muitos são-paulinos e deve ser respeitado.”