Alexandre Pato não sabe onde atuará no futuro. O atacante está emprestado ao São Paulo até o fim do ano pelo Corinthians, que deseja vendê-lo ao exterior nesta janela de transferências. Caso não ocorra uma negociação, o jogador terá que se reapresentar ao Timão em 2016. Em entrevista ao «Lance!», Pato afirmou que não teria problema em retornar ao Alvinegro, mas reforçou a intenção de seguir no Tricolor.
“Está saindo muito sobre meu futuro. Tenho contrato com o Corinthians, meu dever no fim do ano é voltar. A minha vontade é permanecer no São Paulo, mas também não pus um ponto final no que fiz na Europa. Tenho vontade de jogar uma Champions League, mas ainda tem tempo para pensar e resolver. Estou focado no São Paulo, é hora de tentar ajudar o time a se recuperar no Brasileiro e brigar forte nessa Copa do Brasil”, afirmou o jogador, que disse não ter problemas em volta ao Corinthians.
“Sou um profissional. Da mesma forma que vim para cá sabendo que seria difícil conquistar a torcida por ter jogado num rival e ter feito gols no São Paulo, se eu voltar farei meu trabalho do mesmo jeito. Tenho que respeitar”, disse.
Apesar de ter saído em baixa do Corinthians e ter se transferido para um rival, Pato garante que não é hostilizado pelos torcedores do Timão.
“Não, ao contrário. Nunca teve nada. Eles pedem para eu voltar. Falam: ‘Pato, volta para fazer gol para a gente’. Recebo carinho”, revelou.
Para continuar no São Paulo, Alexandre Pato teria que aceitar uma redução salarial. No entanto, o jogador diz que ainda não pensa nisso.
“Já tive uma redução alta no meu salário quando voltei ao Brasil. Tem muito para ser conversado e minha vontade é permanecer no São Paulo. Tem muito tempo para ver o que eles pensam e podem apresentar. Tenho que pensar apenas no que faço no futebol, existe gente que cuida disso”, afirmou.
O atacante também falou sobre a impressão de que o elenco tricolor não sabe aceitar críticas, como indicaram as reclamações de Michel Bastos e Paulo Henrique Ganso ao serem substituídos.
“Futebol é polêmica, alegria, tristeza. Às vezes algum jogador pode passar dos limites, como foi com o Ganso (se negou a cumprimentar Juan Carlos Osorio após uma substituição) e com o Michel (Bastos, flagrado xingando o colombiano), mas o importante é que no outro dia as coisas se resolvem. São coisas que não deveriam acontecer, mas às vezes fogem do controle. O modo justo é pedir desculpas e acabar ali. Foi assim com o Michel, com o Ganso e já foi comigo. Nosso objetivo tem que ser sempre maior que uma briguinha”, opinou.
