Esporte

Faltando um ano para os Jogos, Rio se prepara a todo vapor

Parque Olímpico onde serão realizadas a maioria das competições | Ricardo Moraes/Reuters
Parque Olímpico onde serão realizadas a maioria das competições | Ricardo Moraes/Reuters

ANÚNCIO

Daqui a exatamente um ano, a pira olímpica será acesa no Maracanã, dando início ao maior evento esportivo do mundo. Será o clímax de uma longa história que o Rio de Janeiro vive desde 2 de outubro de 2009, quando foi escolhido sede. Desde então, o carioca convive com uma maratona de intervenções na cidade. Obras de infraestrutura e de instalações esportivas se espalharam, deixando dor de cabeça para o morador – mas também esperança de dias melhores para quem vive na Cidade Maravilhosa. (veja as fotos mais abaixo)

Os problemas continuam desde que o Rio bateu Madri, Chicago e Tóquio na disputa para ser sede olímpica. As principais obras de mobilidade ainda não terminaram e a prometida despoluição da Baía de Guanabara – onde serão disputadas as competições de vela – pouco avançou.

Na segunda-feira, um novo programa de limpeza foi anunciado pelo Governo do Estado, ampliando o prazo de despoluição em 20 anos. “Não quero errar de novo”, disse o governador Luiz Fernando Pezão ao se referir à meta de despoluir a baía em 80% para os Jogos – hoje, estamos apenas com 49% de tratamento do esgoto que deságua lá.

Por outro lado, as obras dos equipamentos esportivos estão avançadas. Depois de um início confuso por causa da indefinição da matriz de responsabilidades – o que causou atrasos no velódromo, por exemplo –,  já é possível ver como vão ficar os dois principais polos de competições: Parque Olímpico e Complexo de Deodoro, ambos na zona oeste.

Arenas custam R$ 6 bi

Os Jogos vão utilizar 33 instalações, algumas definitivas e outras temporárias, em quatro regiões: Barra da Tijuca, Deodoro, Maracanã e Copacabana. Cerca de 10 mil atletas vão disputar 41 modalidades olímpicas. Diferentemente do Cubo D’água e do Ninho de Passáro, em Pequim-2008, o Rio 2016 não tem nenhum grande projeto arquitetônico feito exclusivamente para o evento. Mas os gastos, ainda assim, são altos em instalações esportivas: R$ 2,34 bilhões no Parque Olímpico, R$ 2,9 bilhões na Vila dos Atletas e R$ 835,8 milhões em Deodoro, investimentos que se dividem em recursos dos governos federal e municipal, e parceria público-privada.

ANÚNCIO

No plano de legado, a prefeitura prometeu que grande parte dos ginásios servirá à população e aos atletas de alto rendimento, com uso compartilhado por projetos sociais e outros eventos.

Ao todo, somando as obras de infraestrutura, estima-se que os Jogos consumam perto de R$ 40 bilhões.

Brasil quer ficar entre os 10 primeiros

O secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, disse ontem que o Brasil tem a expectativa de estar entre os dez primeiros colocados nos Jogos Olímpicos. A meta está relacionada ao critério de quantidade de medalhas obtidas. Em Londres, em 2012, o Brasil ficou na 22a posição. 

“Qual a nossa meta? Estar entre os dez primeiros no quadro de medalhas, no critério quantidade. Porque a cor da medalha – ouro, prata ou bronze – é uma questão da competição, do último segundo, do seu desempenho esportivo e do concorrente. Você fazer uma final ou buscar uma medalha é uma coisa mais fácil de mensurar em termos de política pública”, disse.

[metrogallerymaker id=»777″]

Fotos: Ricardo Moraes / Reuters
Fotos: Ricardo Moraes / Reuters

Captura de Tela 2015-08-04 às 22.14.33

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias