Há 11 meses, o Brasil sofria a maior humilhação da história ao levar 7 a 1 da Alemanha no Mineirão, na semifinal da Copa do Mundo. Depois disso, a Seleção não havia dado as caras em solo nacional. O reencontro com a torcida foi ontem, no Allianz Parque, para o amistoso diante do México. E, desta vez, os brasileiros puderam sorrir: 2 a 0.
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Assim como naquela fatídica goleada, o time brasileiro não teve Neymar, que naquela ocasião estava lesionado. Desta vez, o camisa 10 do Brasil não estava em São Paulo porque comemorava o título da Liga dos Campeões.
Tudo bem, era um amistoso, não a Copa do Mundo. Não era a Alemanha, mas um México misto – vários atletas serão poupados da Copa América para jogar a Copa Ouro, que envolve equipes da América do Norte, Central e Caribe. No Mundial, os mexicanos também estiveram no caminho do Brasil. No Castelão, ainda na primeira fase, o 0 a 0 persistiu até o fim graças a uma apresentação memorável do goleiro Ochoa.
Mas a Seleção Brasileira do técnico Dunga deixou outra impressão. Comandado por Philippe Coutinho, a equipe não teve uma apresentação exuberante, mas, ao menos, foi eficiente. E foi o ele mesmo que abriu o marcador, aos 27 minutos da etapa inicial. O meia se livrou da marcação e, quase sem ângulo, mandou para as redes.
Aos 36, foi a vez de Diego Tardelli ampliar. O atacante aproveitou passe açucarado de Elias e só teve o trabalho de empurrar para o gol.
No 2o tempo, o jogo foi truncado. Em alguns momentos até com certa violência por parte dos mexicanos. O jogo perdeu brilho e ficou burocrático. Chances de gol, que é bom, nada. E esse cenário seguiu até o apito final do árbitro.
O Brasil estreia na Copa América no próximo domingo, contra o Peru. Antes disse, na quarta-feira, o time faz seu último amistoso preparatório antes do torneio, às 22h, no Beira-Rio, em Porto Alegre.
