ruim não quer dizer nada’, diz Felipe Nasr | Paolo Pellegrini/Divulgação
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O brasiliense Felipe Nasr, 22, é o próximo nome brasileiro no grid da Fórmula 1. Piloto reserva e de testes da Williams nesta temporada, ele assinou com a Sauber e será titular em 2015, ao lado do sueco Marcus Ericsson, desalojando Adrian Sutil. Nesta temporada, a escuderia suíça desapontou e ocupa o penúltimo lugar no Mundial de Construtores. Campeão da Fórmula 3 inglesa em 2011 e vice-líder da GP2 neste ano, o brasileiro quer fazer valer a oportunidade.
A Sauber está fazendo uma temporada muito ruim. Isto te deixou em dúvida para assinar o contrato?
A Fórmula 1, como tudo na vida, tem seus ciclos. O fato de a Sauber estar em um ano ruim não quer dizer nada. O regulamento mudou este ano, e em 2015 será uma nova realidade. Acho que a Sauber tem uma ótima estrutura, então nunca duvidei do que pode ser conseguido no ano que vem.
Qual é a sensação de, finalmente, chegar lá e ser o segundo brasileiro no grid da Fórmula 1?
É aquela sensação ótima que todos temos de cada sonho realizado. Aliás, não só isso, mas ser o 31º brasileiro na F-1 é uma coisa sensacional, tenho muito orgulho em levar as cores e a torcida do Brasil pelas pistas da F-1.
O que esperar da sua nova escuderia em 2015?
Muito desenvolvimento, muita novidade e, principalmente, parceria, como sempre tive com as equipes por onde passei nas outras categorias e até na própria F-1, com a Williams este ano.
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Por falar nisso, como avalia seu ano na Williams?
Aprendi e continuo aprendendo muito, só tenho a agradecer a todos. Engenheiros, mecânicos, donos da equipe e aos pilotos Massa, Bottas e Wolff, que me receberam de braços abertos. Nunca vou esquecer isso.
Em 2015, Brasília receberá a Fórmula Indy. O Autódromo Nelson Piquet será reformado para a ocasião. O que acha disso?
Acho ótimo! Brasília é uma cidade especial, que merece ter eventos especiais, e a Formula Indy é um desses eventos. Pena que não vou estar lá para assistir.