Para o observador mais atento, o autódromo de Interlagos terá uma cara diferente da que o torcedor que acompanha Fórmula 1 está acostumado no GP Brasil deste ano. A começar pela cor da pista. O asfalto foi totalmente recapeado – algo que não acontecia desde 2007. Além disso, a entrada e saída dos boxes foram remodeladas para aumentar a segurança. O “S” do Senna também ganhou 10m na área de escape.
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Essas e outras intervenções foram apenas a primeira parte da grande reforma pela qual o autódromo passará para ser a casa da Fórmula 1 o Brasil até 2020.
Ao custo total de R$ 160 milhões, vindos do governo federal por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Ministério do Turismo, as intervenções na pista de Interlagos só vão terminar, de fato, em 2015.
Em dezembro, o circuito será fechado para a segunda e última parte da reforma: o paddock, área em que as equipes montam suas “bases”, e os boxes serão completamente remodelados e ampliados – há a possibilidade de os boxes migrarem para a Reta Oposta.
Essas exigências foram feitas pela direção da Fórmula 1 para garantir São Paulo no calendário.
A reforma é a terceira grande intervenção em Interlagos. As anteriores foram antes da estreia oficial do circuito na Fórmula 1, em 1973, e antes do retorno do GP Brasil a São Paulo, em 1990.
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