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A Justiça do Rio de Janeiro rejeitou a denúncia do Ministério Público contra o atacante Adriano, acusado de tráfico de drogas e de associação ao tráfico. A Promotoria também havia pedido o recolhimento do passaporte do jogador, para evitar que ele fugisse do país.
A denúncia foi feita pela 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio de Janeiro. A Promotoria levou em conta na acusação a investigação da polícia que aponta Adriano como responsável pela compra de uma moto para um traficante da Vila Cruzeiro, comunidade carioca em que nasceu e foi criado. Após a aquisição, ele teria colocado a moto no nome da mãe do traficante.
De acordo com a denúncia, o traficante era a “pessoa que autorizava ou não a entrada e saída de pessoas e a realização de eventos na região” e precisaria de “veículos velozes, em especial motocicletas, pela agilidade no tráfego, que fossem legalizados e não levantassem suspeitas quando transitassem fora das comunidades”. Por esta razão, a entrega do veículo associaria Adriano ao tráfico.
Em comunicado de seus advogados, o atacante rebateu as acusações.
“O senhor Adriano foi vítima, em razão da venda da moto que lhe pertencia, por terceira pessoa, sem sua autorização e com o uso de assinatura falsificada. O fato foi registrado junto à delegacia de polícia e apresentado para as autoridades competentes”, diz a nota.
O atleta, que estava na França negociando com o Le Havre, clube da segunda divisão do país, voltou para a capital fluminense depois da denúncia.