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O lendário ex-jogador e técnico argentino Alfredo Di Stéfano morreu nesta segunda-feira, aos 88 anos, em um hospital de Madri, onde havia dado entrada há dois dias após uma parada cardiorrespiratória, informou a mídia espanhola.
Considerado um dos melhores jogadores de futebol da história e conhecido como «a flecha loira», Di Stéfano atualmente ocupava a presidência de honra do Real Madrid. O jogador começou sua carreira no clube argentino River Plate. Após uma passagem pelo colombiano Millonarios, chegou ao Real Madrid, onde integrou a histórica equipe que ganhou cinco Copas Europa consecutivas.
Em 1991, Di Stéfano encerrou a carreira como técnico no Santiago Bernabéu, iniciada em 1997 no Elche. Ele também treinou, entre outros, o Boca Júnior, o River Plate e o Valencia.
O jogador sofreu um ataque cardíaco no sábado, em Madri, e foi hospitalizado.
Os médicos lutaram para reanimar o ex-jogador hispano-argentino, que completou na véspera 88 anos, após sofrer uma parada respiratória em uma rua do centro da capital espanhola, perto do estádio Santiago Bernabéu.
Segundo o jornal El País, Di Stefano almoçava com a família em um restaurante, quando se sentiu mal e teve que se sentar em sua cadeira de rodas. Quando a ambulância chegou, o ex-jogador já estava em parada cardiorrespiratória.
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Nascido em Buenos Aires (Argentina) em 4 de julho de 1926, o ex-atacante iniciou sua impressionante série de conquistas no River Plate, no qual jogou entre 1945 e 1949, com uma breve passagem emprestado ao Huracán em 1946.
Como jogador do Real Madrid, time que defendeu por 11 temporadas, de 1953 a 1964, marcou um total de 308 gols, segundo o clube.
Naturalizado espanhol em 1956, Di Stefano ajudou a vencer cinco Copas da Europa de Clubes Campeões entre 1956 e 1960, oito ligas espanholas, uma Copa Intercontinental, uma Copa da Espanha e duas Copas Latinas, em um dos ciclos mais brilhantes da história do popular clube madrilense.
Conhecido como a ‘Saeta Rubia’ por sua velocidade, somou a estes títulos coletivos uma longa lista de prêmios individuais, sendo eleito Bola de Ouro europeu em 1957 e 1959 e cinco vezes ‘pichichi’ (máximo goleador da Liga).
Ele também defendeu as cores de duas seleções, a da Argentina – com a qual venceu o Campeonato Sul-americano do Equador-1947 – e a da Espanha.