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Ex-gerente do RBD confirma auditorias contra ele; quando o grupo vai receber?

Guillermo Rosas esclareceu uma das muitas polêmicas que existem sobre supostas má administração que houve no grupo

O ex-gerente do RBD, Guillermo Rosas, está enfrentando duas auditorias para esclarecer os lucros gerados pela turnê “Tour Soy Rebelde”, que se estima ter gerado lucros milionários. O representante de artistas expressou sua posição nesta segunda-feira, 20 de maio.

Rosas começa seu comunicado explicando que a turnê foi organizada por sua empresa T6H Entertainment, bem como as empresas LiveNation e Creative Artists Agency.

Garante que nem ele nem nenhum funcionário da TH6 Entertainment "desviou" ou fez uso indevido de qualquer tipo de dinheiro da turnê. "Também não participou de nenhum tipo de desfalque de qualquer natureza".

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Esta versão contrasta com as declarações da integrante do grupo Dulce María, que confirmou que já foram encontradas irregularidades em uma das investigações em curso contra ela. "Estamos em auditorias e já foram detectadas irregularidades na primeira auditoria", disse em entrevista ao programa "Sale el sol".

A cantora também deixou claro que se trata de uma investigação interna e que até o momento não há nenhuma ação judicial contra Rosas ou as empresas envolvidas no conflito.

Foram realizadas 2 auditorias

Guillermo Rosas informou que o grupo decidiu realizar 2 auditorias nas empresas envolvidas. A primeira foi realizada pela empresa "Citrin Cooperman" em Nova York, na qual ele afirma que já foi demonstrado que não houve fraude. Além disso, ele informa que a banda decidiu realizar outra auditoria sem revelar o nome da empresa responsável por ela.

Garante que administraram menos de 10% dos lucros da turnê

Rosas destacou que a empresa T6H Entertainment gerenciou menos de 10% da receita total da turnê, correspondente à pré-produção da turnê. Segundo Guillermo, a empresa "Souls Productions Inc" (propriedade dos membros do grupo) gerenciou mais de 90% da receita.

Informação que é "imprecisa" ("menos de dez por cento" e "mais de noventa por cento") para uma empresa da magnitude do grupo; é por isso que estão investigando, para determinar as quantidades exatas que ele operou. Essa investigação levaria vários meses a mais, de acordo com relatórios.

De acordo com Rosas, os responsáveis por administrar os lucros do grupo são "Citrin Cooperman", a mesma empresa que realizou a primeira auditoria.

A LiveNation também será investigada

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Guillermo Rosas informou que está ciente de que as outras duas empresas que participaram da organização dos concertos, "LiveNation" e "Creative Artists Agency", também serão investigadas, e ele estaria totalmente disposto a colaborar com essas investigações.

Quando é que o grupo vai receber o pagamento?

Embora o comunicado assinado pela TH6 Entertainment termine dizendo que confia que todas as dúvidas existentes serão esclarecidas, "para contribuir para a transparência e clareza", em nenhum ponto se fala sobre os pagamentos pendentes que as empresas têm com o grupo desde o final da turnê (em dezembro de 2021), conforme informou o programa de televisão Ventaneando.

Também não esclarece se Anahí, Dulce María, Maite Perroni, Christian Chávez e Christopher Uckerman receberão os juros que seus ganhos têm gerado enquanto estão guardados na conta da TH6 Entertainment ou na de Guillermo Rosas. Esta é outra das perguntas que o grupo não sabe responder. Onde está guardado o dinheiro que lhes devem?

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Na sua comunicação, o representante também não esclareceu qual é a sua relação com Manuel Velasco (o marido de Anahí), que foi apontado por Pati Chapoy como sendo "a mão negra" e fazendo negócios com Rosas.

Até o momento, nenhum dos membros respondeu ao comunicado.

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