A plataforma da Netflix mantém seu catálogo de filmes, séries e documentários atualizado para manter seus espectadores grudados na tela. No dia 19 de maio, eles adicionaram um emocionante filme belga ‘Close’.
É um filme dramático e do gênero coming-of-age produzido pela A24 e dirigido por Lukas Dhont, aclamado cineasta belga que cativou a crítica em 2018 com sua estreia, ‘Girl’.
‘Close’ teve sua estreia em 2022, onde foi exibida no Festival de Cinema de Cannes. Lá, não só foi aclamada pela crítica e pelo público, mas também ganhou o Grande Prêmio do festival (Grand Prix), conforme relatado pelo portal Qué Ver.
O sucesso foi tão vertiginoso que o filme se tornou a inscrição oficial da Bélgica no Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Eventualmente, o filme foi selecionado para competir, mas acabou sendo ignorado e derrotado por ‘Nada de Novo no Front’, o aclamado filme de guerra da Netflix que acabou levando o prêmio na cerimônia do Oscar de 2023.
A história de Léo e Rémi
De acordo com a sinopse da Netflix, a história gira em torno da amizade de Léo (Eden Dambrine) e Rémi (Gustave De Waele), dois adolescentes de 13 anos. Após um verão idílico, ao voltarem para a escola, ambos se veem no centro de especulações, o que leva ao rompimento de seu vínculo e consequências devastadoras para ambos.
De acordo com o portal Espinof, ‘Close’ é tão inteligente em seu desenvolvimento que dribla quaisquer expectativas iniciais do espectador, que já viu cinema o suficiente para intuir para onde as coisas estão indo.
Mas quando nós vamos, Dhont retorna de lá, e nada pode nos preparar para a reviravolta que o filme prepara após a lenta ruptura da amizade (se é que podemos chamá-la assim) entre Remy e Leo.
A apresentação de ambos nos diz, em cinco minutos, tudo o que precisamos saber sobre eles: aos treze anos, eles têm algo que vai muito além da amizade adolescente, mas não são capazes de decifrar se são melhores amigos, família ou um casal.
A masculinidade tóxica, a homofobia internalizada, a busca da própria identidade e a rejeição às ideias preconcebidas da sociedade fazem com que o conto de fadas se desfaça e a dor se abra pouco a pouco para se tornar parte de sua nova rotina.

