A vida de Roger Waters tem sido caracterizada por ser um dos melhores músicos britânicos da história do rock, mas também por nunca se calar ao emitir sua opinião no âmbito político. Essa situação fez com que, por exemplo, ele não se relacionasse e tivesse fortes confrontos com seu ex-companheiro de banda no Pink Floyd, David Gilmour.
Desde que o lamentável conflito bélico começou em 7 de outubro de 2023 entre Israel e o movimento islâmico palestino Hamas, que naquele fatídico sábado tirou a vida de 1.163 pessoas do lado israelense, Waters tem sido bastante crítico em relação às políticas e decisões impostas pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Por isso, as críticas ao redor do mundo não cessaram e fizeram com que durante sua turnê pela América Latina vários hotéis no Uruguai e Argentina o vetassem. A mesma situação de veto estaria prestes a acontecer com sua atual gravadora, já que, de acordo com informações recentes, a empresa BMG estaria decidindo rescindir seu contrato atual.

Waters planeja lançar uma nova edição do clássico álbum do Pink Floyd, ‘Dark side of the moon’, este ano, através da empresa alemã. No entanto, de acordo com a Variety, devido às suas opiniões contra Israel, o novo diretor geral da BMG, Thomas Coesfeld, decidiu abandonar o projeto e também planeja rescindir completamente o contrato com o artista.
“Como diabos os israelenses não sabiam que isso ia acontecer? Ainda estou um pouco nesse buraco de coelho. Quero dizer, o exército israelense não ouviu as explosões quando elas aconteceram nesses 10 ou 11 campos? O que quer que eles tivessem que explodir para atravessar a fronteira? Há algo muito suspeito nisso”, disse o músico experiente de 80 anos em uma entrevista com o jornalista Glenn Greenwald.

