A TV Globo exibe na “Sessão da Tarde” desta terça-feira (19) o filme “O Pequeno Príncipe″, lançado em 2015. A animação conta com as vozes originais Jeff Bridges (”Kingsman: O Círculo Dourado”) e Mackenzie Foy (”Interestelar”), com dublagem brasileira de Marcos Caruso (”Avenida Brasil”) e Larissa Manoela (”Carrossel”).
O longa é baseado no livro clássico infantil de mesmo título, do autor francês Antoine de Saint-Exupéry. Ele conta a história de uma garota que tem a casa atingida pela hélice de um avião do seu vizinho.
A menina passa a investigar o acidente e logo se torna amiga do vizinho que causou o acidente. Ele é um senhor com muitas histórias e acaba apresentando a ela uma história bem diferente: um pequeno príncipe que vivia em um asteroide com sua rosa, até um dia encontrar um aviador perdido em um deserto da Terra.
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Apesar de ter escrito oito livros no total, “O Pequeno Príncipe” é o livro mais famoso de Saint-Exupéry, disparado. A obra é uma das mais traduzidas no mundo, publicada em mais de 220 idiomas e dialetos.
Ele era bem perfeccionista: a frase “só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos” ficou famosa pelo livro, mas Saint-Exupéry reescreveu mais de dez vezes antes de atingir sua forma final. Ele reescreveu tantas vezes a própria obra que “O Pequeno Príncipe” acabou tendo metade do seu tamanho original, segundo a revista Galileu.
Aliás, a história não é muito distante da história pessoal do próprio autor. Francês, ele também era um aviador, tal qual um dos personagens. Contudo, teve um final bem mais triste que seu correspondente no livro.
Saint-Exupéry morreu servindo a força aérea francesa no final da Segunda Guerra Mundial. O avião em que estava partiu em uma missão de reconhecimento de uma parte do território francês que estava sob domínio do exército nazista, mas ele foi abatido ainda no ar.
Os destroços só foram encontrados 60 anos depois, no litoral da cidade francesa Marselha. Quem achou o primeiro objeto foi um pescador chamado Jean Claude Bianco, que pescou uma pulseira prateada, onde constava o nome de Antoine de Saint Exupéry e da esposa.
Como forma de homenagem, a insígnia do esquadrão de reconhecimento GR I/33, um dos quais Saint-Exupéry fez parte, tem uma ilustração do Pequeno Príncipe dentro do seu escudo.
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