Nancy (Natalia Dyer) parece ser uma adolescente típica dos anos 80, desde a primeira vez que foi apresentada em ‘Stranger Things’ deitada na cama e fofocando com sua melhor amiga Barb Holland (Shannon Purser). Na primeira temporada, a adolescente poderia ter sido o primeiro alvo de um serial killer, porque em sequências de terror nunca foi bom sinal para as personagens que querem fazer sexo com o namorado.
Mas Nancy não só sobrevive mas se torna uma das personagens mais ativas da série. Na verdade, seu primeiro encontro sexual é o que a salva, Steve (Joe Keery) e seus amigos, enquanto a pobre Barb é pega pelo Demogorgon.
Nancy se torna “caçadora de monstros”, amadurecendo muito em pouco tempo, reconectando-se com seu irmão mais novo e renunciando a sonhos menos importantes, como se encaixar nos alunos populares da escola.
Nancy reage ao trauma da morte de Barb, investigando e fazendo com que haja justiça. Na temporada 3, Nancy destacou o sexismo enfrentado pelas mulheres no trabalho durante a década de 1980.
Agora, na quarta temporada, Nancy é editora do jornal da escola e usa seu dom investigativo para desvendar a trama de Vecna. Nancy agora é uma figura central na história. Junto com sua companheira investigativa, Robin (Maya Hawke) conseguem entrevistar o suposto assassino Victor Creel, em Pennhurst Asylum.
Assim como Onze (Millie Bob Brown), Nancy tendo sido assombrada por luto e traumas passados e sofre os mesmos sintomas que as outras vítimas de Vecna. Porém, ela junta pistas e chega à verdadeira identidade de Vecna, Henry Creel (Jamie Campbell Bower/Raphael Luce).
Ao permitir que, de todos os personagens, Nancy faça parte de um desenvolvimento de enredo tão importante, ‘Stranger Things’ destaca sua importância para a narrativa geral da série. De fato, a personagem passou de um simples coadjuvante bem desenvolvido para o destaque da temporada.

