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Histórias reais de quem viveu o cangaço são reunidas em livro

‘Memórias sangradas’ reúne depoimento de 43 pessoas

As histórias de quem viveu o cangaço no dia a dia. Essa é a proposta de “Memórias sangradas: vida e morte nos tempos do cangaço”, livro do jornalista carioca Ricardo Beliel. Na obra, ele reúne depoimentos de 43 personagens, além de outras 125 fotografias autorais e históricas.

O cangaço foi um movimento armado de nômades que dominou o Nordeste brasileiro a partir do final do século 19, tendo seu auge entre os anos 1920 e 1940. Ficou marcado pela intensidade de crimes violentos, por revoltas e pelas disputas de terras.

Para escrever “Memórias sangradas”, Beliel fez nove viagens à região, entre 2007 e 2019. Ele fez uma investigação em busca dos resquícios das memórias do cangaço, através de personagens em seus próprios ambientes originais. Foram residentes de quarenta e nove localidades, de um mundo sertanejo que está se extinguindo nas suas tradições orais.

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O livro mistura elementos das linguagens da reportagem, da crônica histórica e, em parte, como um diário de viagem. Os entrevistados são, em sua maioria, pessoas quase centenárias.

“Que prazer ouvir prosas e histórias de vidas desse sertaozão sem porteira. Que prazer há nas palavras, olhares e gestos daqueles que nos contam tantas histórias maravilhosas sem a arrogância dos que acreditam saber mais que os outros. Esses sabem, sabendo de forma simples, as coisas essenciais de suas vidas”, declara, orgulho, o autor.

“Memórias sangradas: vida e morte nos tempos do cangaço” é publicado pela Editora Olhares. No site oficial, o livro custa R$ 129.

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