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‘House of Gucci’: Família Gucci critica filme e sugere ação legal contra estúdio e produtora

Um comunicado da família Gucci sugere que ações legais podem ser tomadas para “proteger seu nome e imagem e a de seus entes queridos”.

Um comunicado amplamente divulgado na imprensa italiana colocou o mundo a par do que pensam os atuais membros da família Gucci sobre o filme ‘House of Gucci’, lançado em novembro deste ano no cinema e que traz um elenco de estrelas de Hollywood, dentre elas, a cantora Lady Gaga.

“A família Gucci reserva-se o direito de tomar todas as iniciativas (necessárias) para proteger seu nome e imagem e a de seus entes queridos”, disseram os herdeiros do ex-presidente da Gucci, Aldo Gucci, em nota publicada pela ANSA, a agência de notícias italiana, em seu site última segunda-feira, 6.

O longa é baseado no livro ‘Casa Gucci: Uma História de Glamour, Ganância, Loucura e Morte’ (2001) e é dirigido por Ridley Scott. O longa conta a história do assassinato encomendado de Maurizio Gucci, interpretado por Adam Driver, por sua ex-esposa Patrizia Reggiani, interpretada por Lady Gaga.

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O comunicado afirma ainda que o diretor do longa, Ridley Scott, e os produtores “não se preocuparam em consultar os herdeiros” do império da moda antes de retratar seus familiares como “bandidos, ignorantes e insensíveis ao mundo ao redor eles”.

No filme, Lady Gaga, Adam Driver, Jared Leto, Jeremy Irons e Al Pacino protagonizam a saga do crime real dos turbulentos anos que levaram ao assassinato de Maurizio Gucci, chefe da casa de moda homônima de Milão. Gaga interpreta a “Viúva Negra” Patrizia Reggiani, uma socialite italiana que foi condenada por contratar um assassino para matar seu ex-marido Maurizio Gucci e passou 18 anos na prisão.

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A família Gucci se ressentiu especialmente com a interpretação de Ridley Scott de Patrizia Reggiani em House of Gucci “como uma vítima”, uma opinião que eles afirmam ter sido reforçada por declarações que Gaga e outros membros do elenco fizeram durante a promoção do filme.

O comunicado da família disse ainda que era “misterioso” que uma mulher condenada por instigar o assassinato de seu ex-marido fosse retratada como “uma vítima tentando sobreviver em uma cultura corporativa masculina”. Nos 70 anos em que a grife era uma empresa familiar, afirmam os Guccis, era “uma empresa inclusiva”, lembrando que nos anos 1980, período retratado no filme, vários dos principais executivos da marca, entre eles os “Presidente da Gucci America, o chefe de Relações Públicas e Comunicação Global e um membro do conselho de diretores da Gucci America” eram mulheres.

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