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Fundação do príncipe Charles é investigada após doações de magnata saudita

Uma denúncia foi encaminhada à Scotland Yard e acusa o príncipe Charles e um ex-funcionário real de violação da Lei de Honras (Prevenção de Abusos) de 1925.

Foto: Reprodução Instagram @clarencehouse Foto: Reprodução Instagram @clarencehouse

No centro do novo escândalo da realeza está um funcionário do príncipe Charles, que já foi acusado e inocentado alegações de má conduta financeira sobre a venda de benefícios reais.

Após investigações terem descoberto que um dos assessores do príncipe Charles teria se comprometido a prestar homenagem a um magnata saudita após doações milionárias à The Prince’s Foundation, fundação do príncipe Charles, a Clarence House emitiu uma declaração em nome de Charles e o porta-voz do príncipe disse que ele “não tem conhecimento” das doações do magnata à sua instituição de caridade. 

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«O Príncipe de Gales não tem conhecimento da suposta oferta de honras ou cidadania britânica com base em doações para suas instituições de caridade e apoia totalmente a investigação em andamento pela The Prince’s Foundation». A fundação é uma instituição de caridade educacional criada em 1986 pelo Príncipe de Gales para o fomento da arquitetura nacional.

No último fim de semana, um dos assessores mais próximos de Charles decidiu renunciar ao cargo. Michael Fawcett, que antes trabalhava como funcionário da realeza, deixou seu cargo como executivo-chefe da Prince’s Foundation em meio a alegações de que haveria fixado uma homenagem para um magnata saudita, que doou para instituições de caridade reais.

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Foi relatado que o empresário saudita Mahfouz Marei Mubarak bin Mahfouz, que é listado como um apoiador no site da The Prince’s Foundation, doou grandes somas para projetos de restauração de interesse particular para Charles. O magnata Mahfouz nega qualquer delito.

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O assessor da realeza teria coordenado o apoio a uma homenagem a Mahfouz. Michael, que em 2003 foi inocentado de alegações de má conduta financeira sobre a venda de benefícios reais, foi nomeado presidente-executivo da Prince’s Foundation em 2018, após uma reorganização das instituições de caridade de Charles.

A denúncia foi feita pelo grupo britânico Republic, que entrou em contato com a Scotland Yard e denunciou o futuro rei e seu ex-criado real sob suspeita de violação da Lei de Honras (Prevenção de Abusos) de 1925.

Um porta-voz da The Prince’s Foundation disse anteriormente: «A Fundação do Príncipe leva muito a sério as alegações que foram recentemente trazidas à sua atenção e o assunto está atualmente sob investigação. Estamos extremamente orgulhosos do trabalho de caridade da The Prince’s Foundation e do impacto positivo que isso tem sobre os nossos beneficiários em todo o Reino Unido e em todo o mundo. Nossos programas de educação e treinamento, em particular, beneficiam mais de 15.000 pessoas todos os anos e fornecem aos nossos alunos as habilidades e a confiança necessárias para conseguir emprego ou iniciar seus próprios negócios”.

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