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“Este é outro duro golpe para a Coroa”, diz historiador Real sobre recentes declarações do Príncipe Harry

“Aos 12 anos, este homem foi enviado para caminhar atrás do caixão de sua mãe”, disse o historiador Real Robert Lacey em entrevista exclusiva à People.

“Aos 12 anos, este homem foi enviado para caminhar atrás do caixão de sua mãe e consolar as massas do lado de fora do Palácio de Kensington”, disse o historiador Real Robert Lacey em entrevista exclusiva à People.

Em depoimento na série documental ‘The Me You Can’t See’, o Príncipe Harry fez uma série de declarações sobre como lidou com a morte da mãe em 1997. Ele revelou fazer uso excessivo de álcool e drogas para tentar “mascarar” o luto e também que não teve o apoio necessário e profissional para lidar com a saúde mental após o trauma de perder a mãe. 

O Duque de Sussex estrela a série documental que criou junto com a apresentadora estadunidense Oprah Winfrey e é um dos entrevistados dos episódios que estão disponíveis na Apple TV. Ele fala também como  mudou como pessoa desde que se tornou pai, junto com Meghan Markle, e como ele ficou mais forte mentalmente após anos de terapia.

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Robert Lacey, historiador real, em entrevista exclusiva à revista People disse que as declarações de Harry configuram mais que uma simples polêmica envolvendo a Família Real britânica: «Este é outro golpe para a coroa britânica e a Família Real”. O jornalista britânico e defensor da saúde mental acrescentou que Harry está assumindo «uma importante forma de exposição» ao quebrar a barreira da vergonha em torno da doença mental.

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“Aos 12 anos, este homem foi enviado para caminhar atrás do caixão de sua mãe e consolar as massas do lado de fora do Palácio de Kensington”, disse ele.

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Críticas ao Príncipe Charles

Uma das revelações feitas por Harry foi sobre o papel de seu pai após a morte de Lady Diana. Ele disse: «Meu pai costumava me dizer quando eu era mais jovem: ‘Bem, foi assim para mim, então vai ser assim para você’. Isso não faz sentido. Só porque você sofreu, isso não significa que seus filhos tenham que sofrer, na verdade, muito pelo contrário. Se você sofreu, faça tudo o que puder para ter certeza de que quaisquer experiências negativas que você teve, você pode fazer isso certo para seus filhos”.

«Não se trata apenas de quebrar o ciclo?» pergunta Harry no documentário. «Não se trata apenas de garantir que a história não se repita? É minha responsabilidade, meu dever, quebrar esse ciclo”, finaliza Harry.

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O dia do funeral de Lady Di

“Para mim, o que mais me lembro é o som dos cascos do cavalo indo ao longo da estrada de tijolos vermelhos. A essa altura, nós dois estávamos em choque”, revelou o Príncipe Harry na série documental ‘The Me You Can’t See’, cujo título em português é ‘A Minha Faceta Invisível’.

“Era como se eu estivesse fora do meu corpo. Estou apenas caminhava e fazia o que esperavam de mim, mostrando um décimo da emoção que todo mundo estava demonstrando”, Harry completou. O Duque de Sussex tinha apenas 12 anos quando ele e William, então com 15, se juntaram ao pai, o Príncipe Charles, ao avô do Príncipe Philip e ao tio Charles, o Conde Spencer, quando caminharam solenemente atrás do caixão da Princesa Diana após sua morte em 1997.

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“Eu estava tão bravo com o que aconteceu com ela e com o fato de que não havia justiça alguma”, disse Harry. “Nada resultou disso. As mesmas pessoas que a perseguiram no túnel, a fotografaram morrendo no banco de trás daquele carro”, disse Harry.

Após a morte de sua mãe, Harry diz que ninguém na família “falou mais sobre o assunto”. “Não queria pensar nela porque, se pensasse nela, isso traria à tona o fato de que não poderia trazê-la de volta e isso só me deixaria mais triste”, disse ele no documentário. “De que adianta pensar em algo triste, de que adianta pensar em alguém que você perdeu e nunca mais vai voltar? E decidi simplesmente não falar mais sobre isso”.

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