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‘Um Príncipe em Nova York 2’: Eddie Murphy se reapresenta ao público com a continuação da comédia de 1988

Décadas antes de “Pantera Negra” conquistar os cinemas, um outro nobre africano dominava o imaginário de quem cresceu nos anos 1990. A comédia “Um Príncipe em Nova York” (1988), um dos maiores sucessos da carreira de Eddie Murphy, ganhou um “herdeiro”. A sequência do filme estreia hoje na Amazon Prime Video, depois de esforços em transformá-lo em uma peça e em séries para a TV.

A história do príncipe Akeem, que deixa o reino fictício de Zamunda para viver uma vida de plebeu na Big Apple e acaba se apaixonando por Lisa (Shari Headley), pula 33 anos no tempo. Coroado rei, ele descobre que deixou um filho para trás quando voltou para a África. Com o amigo Semmi (Arsenio Hall), volta para os Estados Unidos para conhecer o rapaz.

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Murphy, dono da história original, resolveu fazer uma sequência após um encontro com Ryan Coogler, que dirigiu “Pantera Negra” e “Creed”. O cineasta tinha umas ideias e resolveu apresentá-las. O comediante não gostou de nenhuma, mas nascia ali a vontade de resgatar Akeem do esquecimento.

A produção sofreu alguns revezes, inclusive pela pandemia. Inicialmente, iria estrear nos cinemas norte-americanos em agosto de 2020, mas a Paramount acabou vendendo os direitos à Amazon Studios.

O diretor John Landis, com quem Murphy teve alguns probleminhas de relacionamento à época e, mais tarde, o dirigiu em “Um Tira da Pesada 3”, foi substituído por Craig Brewer (do remake de “Footlose”).

O filme é uma boa desculpa para reapresentar Eddie Murphy a quem só o viu em filmes execrados como “O Professor Aloprado” e “Norbit”. Para quem já era fã do humorista, um dos grandes nos anos 1980, “Um Príncipe em Nova York 2” funciona como uma gostosa nostalgia.

O restaurante McDowell’s, em que Akeem trabalha quando chega à Big Apple, fazia referência direta ao McDonald’s, que deu autorização para o «plágio»: até o arco amarelo e uniformes pareciam com os usados pelos funcionários da lanchonete nos anos 1980. No entanto, durante as filmagens em uma unidade desativada do Wendy’s, no Queens, um gerente de um McDonald’s nas proximidades ameaçou a equipe de processo.

O filme foi o primeiro em que Eddie Murphy interpretou diversos personagens (fique atento à cena da barbearia e à apresentação da banda Chocolate Sensual). Vestido de Saul, um personagem judeu, ele saiu para testar o disfarce pelos estúdios da Paramount e, mesmo usando sua voz normal, ninguém o reconhecia.

O maquiador Rick Baker, responsável pelas transformações, acompanhou Murphy em outros filmes em que ele se disfarça, como «O Professor Aloprado»(1996) e «Norbit» (2007).

Cuba Gooding Jr. e Samuel L. Jackson fizeram pontas no filme. Jackson “apanha’’ de Murphy quando tenta assaltar o McDowell’s.

O nome do reino de Zamunda foi tirado de uma esquete do ator Richard Prior, que inventou um reino africano.

As danças foram coreografadas por Paula Abdul.

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