Em “Mulher Oceano”, Djin Sganzerla transborda. O longa-metragem, que chega hoje às salas de cinema após passar pela Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, é a estreia da atriz como diretora. Ela também divide o roteiro com Vana Medeiros e protagoniza o filme, vivendo duas personagens.
Filmado no Brasil e no Japão entre o fim de 2018 e início de 2019, o longa intercala as histórias de Hannah, uma escritora brasileira lutando com questões existenciais, o casamento em crise e o esforço para começar um novo livro, e Ana, que vive no Rio de Janeiro e prepara-se para a primeira grande prova de natação, em alto mar.
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A relação com o oceano ditou as escolhas de Djin para sua estreia. “Eu tenho o mar dentro de mim e não via como não explorar isso no meu primeiro filme. Ele tem profundidade, escuridão, imensidão e a incerteza. São muitas leituras. E eu queria filmar no Japão, pela cultura deles em si. Mas também pela maneira com que eles lidam com desastres naturais ligados ao mar, como o tsunami”, conta a diretora.
O título também adota uma aura documental, já que Djin filmou em Osatsu a prática das amas, mulheres que mergulham, sem equipamentos especiais, para recolher mariscos e pérolas, além de uma cerimônia dedicada a Iemanjá no Rio.