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‘Almas Gêmeas’ é retrato revigorante do amor e da sexualidade nos anos 2020

Divulgação

Para alguns pode ser difícil entender, mas para as novas gerações está cada vez mais claro. A sexualidade, o amor e os relacionamentos vão muito além do que pode imaginar nossa vã filosofia. Não à toa, é um jovem de vinte e poucos anos o protagonista de “Almas Gêmeas”, filme que explora essas nuances, exibido hoje, às 22h30, na TNT.

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O diretor e roteirista do longa James Sweeney também é Todd, um homem gay super articulado e desiludido, com TOC (transtorno obsessivo compulsivo) por arrumação e limpeza. Em sessão com sua terapeuta (Tracie Thoms), chegando à conclusão de que um dos seus grandes medos é morrer sozinho, ele se abre à possibilidade de se relacionar com mulheres.

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Como em toda boa comédia romântica, Todd conhece acidentalmente Rory (Kate Findlay), uma atriz frustrada. Os dois se dão muito bem e engatam numa união que vai muito além do simples sexo, do qual se abstêm. Eles embarcam em uma parceria  intelectual, calcada em conversas profundas – e também às vezes tolas – infindáveis, íntimas e honestas.

“Todd identifica que é complicado fazer sexo com outra pessoa. Você precisa ser muito vulnerável, precisa estar se sentindo bem com o seu corpo, estar relaxado, mas também excitado. Há muito em jogo”, analisa James Scully, no papel do melhor amigo do protagonista, Ryder, ao Metro Jornal.

Ele, por sua vez, tenta impor a Todd uma série de expectativas em relação ao relacionamento, assim como outros personagens, que reforçam tudo isso. Em contrapartida, o longa propõe um campo do amor e das conexões humanas mais elástico e vasto.

“É muito sobre Todd sentir que não há um estereótipo que o encapsula ou conversa com sua experiência. James usa eles em justaposição para destacar quão humana e relacionável é a posição de Todd e a maneira como ele se sente”, comenta.

É claro que nem tudo são flores. Ao se aventurar por esses lados, o protagonista também se depara com obstáculos, mas não que isso seja problema, afinal, é aí que mora a complexidade. “Eu gostaria de acreditar que a humanidade está lentamente se rendendo a essa libertação, só que muitas pessoas estão com medo dessas mudanças. Isso vai nos levar ao mundo no qual eu, e acho que Todd, gostaria de viver.”


*Supervisão Angela Corrêa

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