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Operação da Polícia Civil do RJ busca músicas inéditas de Renato Russo

Uma notícia das páginas policiais deixou animados os fãs da banda Legião Urbana. A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, deu início ontem à Operação “Será?” para encontrar obras inéditas do vocalista Renato Russo que estariam sendo ocultadas indevidamente.

Os policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão, dois deles em estúdios na capital fluminense, que foram usados pelo compositor em seus últimos anos de vida. Russo morreu em 11 de outubro de 1996, aos 36 anos.

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A operação teve base em uma denúncia do filho do compositor, Giuliano Manfredini, que detém seus direitos autorais.

Manfredini teria recebido mensagens em suas redes sociais falando sobre esse material inédito. A investigação feita previamente à ação de ontem durou um ano e localizou o autor da postagem, que teria usado um perfil falso, segundo informações do jornal Correio Braziliense.

De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que um produtor musical estaria ocultando as canções do líder da Legião Urbana nesses 24 anos após a sua morte. Ele prestaria depoimento na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio, na tarde de ontem.

A casa do produtor também foi alvo de mandado de busca e apreensão. Foram apreendidos cartuchos de gravação e HDs, que serão analisados pela polícia.

Principal letrista da banda, Renato Russo, nome artístico de Renato Manfredini Júnior, lançou oito discos, em vida, com a Legião Urbana.

“Uma Outra Estação” (1997), que chegou como obra póstuma, contém músicas inéditas das sessões de gravação do disco “A Tempestade” (1996).

Sua carreira solo tem os álbuns “The Stonewall Celebration Concert” (1994), “Equilíbrio Distante” (1995),  “O Último Sol” (1997) e “O Trovador Solitário” (2008).

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