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Livros de autoajuda pessoal e financeira dominam o ranking da quarentena

Michal Jarmoluk/Pixabay

Dos 15 livros mais vendidos no Brasil de 23 de março até 12 de julho, durante a quarentena, 10 são de autoajuda, sobretudo financeira, dois são de ficção – ambos de George Orwell -, apenas três foram escritos por mulheres, dois são de brasileiros e só um é recente, do fim de 2019: Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro, cujas vendas foram influenciadas também pelos debates e protestos que se seguiram ao assassinato de George Floyd.

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O ranking foi feito pela Nielsen a pedido do Estadão e mostra o brasileiro Thiago Nigro no topo, com Do Mil ao Milhão Sem Cortar o Cafezinho.

«Thiago é um fenômeno, todos escutam o que ele fala. Ele citou dois livros antigos e vimos as vendas deles aumentarem também», diz Daniela Kfuri, diretora de Marketing e Vendas da HarperCollins Brasil referindo-se aos títulos O Homem Mais Rico da Babilônia, que vende duas vezes mais agora e o 7º no ranking, e O Investidor Inteligente, o 15º.

Do Mil ao Milhão, de 2018, foi o terceiro livro mais vendido do ano passado e não é o único daquela lista a continuar com uma boa performance. A Sutil Arte de Ligar o F*da-se, o best-seller de 2018 e de 2019, está na segunda posição. Os Segredos da Mente Milionária, Pai Rico, Pai Pobre, O Poder do Hábito, Mindset, O Milagre da Manhã também seguem entre os mais vendidos, afinal, não é de hoje que estamos cansados e querendo melhorar alguma coisa – a conta bancária, o ânimo diante da vida e de suas adversidades -, desejos acentuados em tempo de incertezas.

 

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