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Milton Nascimento encerra turnê comemorativa do ‘Clube da Esquina’ em São Paulo

Milton Nascimento, nascido carioca, tem raízes no Brasil, mas sua música alcança plateias no mundo inteiro. Em 1972, depois de já ter lançado três ótimos álbuns, se mudado para Belo Horizonte e Elis Regina ter gravado uma de suas composições, “Canção do Sal”, ele se juntou com os colegas Márcio Borges, Fernando Brant, Ronaldo Bastos e outros amigos para gravar o “Clube da Esquina”, um álbum duplo que pariu sucessos como “Tudo Que Você Podia Ser”, “O Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “San Vicente”, “Clube da Esquina No. 2”, “Cais” e “Cravo e Canela”, faixas que se tornaram “standards” da música brasileira.

Milton encerra neste fim de semana a turnê comemorativa Clube da Esquina, em São Paulo, com dois shows no Espaço das Américas (Rua Tagipuru, 795, Barra Funda; tel.: 3864-5566. Nesta sexta-feira, 17, e sábado, 18, às 22h30. R$ 120 a R$ 380). Ele subirá ao palco ao lado de grandes nomes de elenco formado por quem esteve presente no disco de 1972 e no segundo volume, que saiu seis anos mais tarde, e colegas de gerações posteriores com influência da mistura de jazz, rock e pop iniciada por Milton.

Entre o povo das antigas, estão Lô Borges, Wagner Tiso e Flávio Venturini, que vão dar a deixa para Criolo, Maria Rita e Maria Gadú. Com o fim da turnê, Milton assumirá como protagonista da série “Milton e o Clube da Esquina”, que estreia no Canal Brasil no dia 31.

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Curiosamente, a maioria das músicas do clássico LP foi composta no Rio de Janeiro e não em Minas Gerais. Os mineiros é que viajaram para a casa de Milton no Rio e seguiram para a Praia de Piratininga, em Marazul, Niterói, ainda deserta, para trabalharem na criação das canções e arranjos.

Tão marcante quanto o repertório que brotou dali é a bela imagem da capa. Quem cresceu na área rural do Rio Grande de Cima naquela época, provavelmente conhecia os dois garotos, Tonho e Cacau. Eles ficavam por lá, jogando futebol ou bolinhas de gude, nadando no rio ou em uma das cachoeiras próximas, inseparáveis. Uma tarde, o fotógrafo Carlos da Silva Assunção Filho (mais conhecido como Cafi) passou de Fusca. Freou, gritou para os meninos e, quando a poeira baixou, tirou a foto.

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