Linhas interligando sapatos, chaves, camas, cadeiras e vestidos. A memória é a base de “Linhas da Vida”, retrospectiva da artista japonesa Chiharu Shiota, que abre nesta quarta (13), no Centro Cultural Banco do Brasil.
Com curadoria de Tereza de Arruda, a mostra reúne 70 obras, divididas em cinco núcleos. Fotografias, vídeos, desenhos, gravuras e, claro, as instalações, são as peças que movimentam as reflexões sobre a vida. Uma das obras, “Além da Memória”, é inédita e foi criada exclusivamente para o Brasil, e pode ser vista de todos os andares do prédio.
Além das grandes estruturas feitas de fios, Chiharu inclui em sua criação desenhos, pintura, fotografias e vídeo-performances, como “Se Transformando em Pintura” (1994), no segundo andar, onde ela passou tinta tóxica no próprio corpo e sentiu sua pele queimar.
Nascida em Osaka, em 1972, atualmente a artista vive em Berlim, e desde seu primeiro trabalho, em 1994, expôs em diversas instituições conceituadas. Sua primeira mostra no Brasil aconteceu em 2015, no Sesc Pinheiros, com três instalações montadas a partir de materiais doados pelo público.
Além da mostra no CCBB, a artista terá uma instalação, “Internal Line”, exposta até 2/2/2020 na Japan House (av. Paulista, 52, Bela Vista; tel.: 3090-8900; grátis).
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Fotos: Ding Musa/divulgação Sunhi Mang/divulgação Sunhi Mang/divulgação Sunhi Mang/divulgação