A Nova Zelândia voltará a ser o lar dos hobbits de pés peludos e orelhas pontudas, depois que a Amazon Studios confirmou que o país será a locação de sua nova série O Senhor dos Anéis, que já está sendo estimada como a mais cara da história.
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O estúdio da Amazon.com disse que a adaptação vai explorar novos enredos que antecedem A Sociedade do Anel, primeiro volume da famosa trilogia de fantasia do autor J.R.R. Tolkien situada na fictícia Terra Média.
A Amazon comprou os direitos de televisão do clássico literário dois anos atrás, quando estava no auge a série de fantasia Game of Thrones, da HBO. Ao contrário da HBO e de outras empresas de streaming, como a Netflix, um sucesso poderia atrair não só espectadores para a Amazon, mas clientes para seu serviço de assinatura Prime.
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Os três filmes da trilogia O Senhor dos Anéis feitos no início dos anos 2000 foram rodados na Nova Zelândia pelo diretor Peter Jackson. Os longas lucraram quase 3 bilhões de dólares e ganharam 17 Oscars.
«Enquanto procurávamos a locação na qual poderíamos dar vida à beleza primordial da segunda era da Terra Média, sabíamos que precisávamos encontrar um lugar majestoso, com litorais, florestas e montanhas imaculadas e que também abrigasse sets de primeira linha, estúdios e artesãos e outros profissionais habilidosos e experientes», declaram os produtores-executivos J.D. Payne e Patrick McKay em um comunicado.
A pré-produção da série já começou, e a produção terá início em Auckland, a maior cidade neo-zelandesa, nos próximos meses, segundo o comunicado.
O Hobbit, obra que antecede O Senhor dos Anéis, também virou uma trilogia dirigida por Jackson no mesmo país.
Mas em 2010 a produção teve disputas com sindicatos por causa de contratos de trabalho que quase fizeram as filmagens mudarem de cenário e levaram o governo a alterar as leis trabalhistas.
A nova série deve fortalecer a economia da pequena nação e criar vários empregos, já que a mídia destacou que provavelmente será um dos programas de TV mais caros de todos os tempos.
«Esta é uma produção cobiçada e uma notícia fantástica para o setor cinematográfico da Nova Zelândia e para a nossa economia», disse o ministro de Desenvolvimento Econômico, Phil Twyford, em um comunicado separado.