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Presidente do júri do Festival de Veneza se recusa a ir em sessão de Roman Polanski

REUTERS/Jean-Paul Pelissier

A presidente do júri do Festival de Veneza, Lucrecia Martel, se recusou nesta quarta-feira (28) a ir na sessão de gala do filme «J’Accuse» («An Officer and a Spy»), dirigido pelo cineasta Roman Polanski, e que compete ao Leão de Ouro.

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Conhecido por ser o diretor de filmes como «O Pianista» e «O Bebê de Rosemary», Polanski foi expulso da Academia do Oscar devido a uma acusação de abuso sexual contra uma menor de idade nos anos 1970.

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A argentina também declarou que se sentiu «incomodada» com a presença de Polanski no festival, mas relembrou que «a vítima [Samantha Gheimer] já considerou o caso encerrado».

«Eu me solidarizo com o que ela [Gheimer] sofreu. Vou ver o filme, mas não vou comparecer à sessão de gala. Não poderia aplaudi-lo de pé. Mas me parece acertado que o filme esteja aqui. Em um lugar como este é que diálogos assim precisam acontecer», disse Martel.

Já o diretor do evento, o italiano Alberto Barbera, declarou que gostou do filme de Polanski, mas relembrou que ele não é um dos juízes do festival.

Natureza

A atriz italiana Stefania Sandrelli e o cineasta norte-americano Terry Gilliam estarão na competição no dia 5 de setembro para entregar o prêmio Green Drop Award. Desde 2012, o prêmio homenageia o filme que melhor interpreta as questões de sustentabilidade.

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