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BGS JAM: Maratona de desenvolvimento de games premia novos talentos

A cena de desenvolvedores independentes no mercado de videogames – os “indies” – ganhou destaque na última década com dezenas de títulos bem sucedidos, tanto em vendas quanto em elogios da crítica.

Na última edição do The Game Awards, por exemplo, o belíssimo plataforma 2D “Celeste”, produzido pela Matt Makes Games, concorreu a Jogo do Ano ao lado de títulos gigantes como God of War – vencedor do prêmio e com o brasileiro Rafael Grassetti como diretor de arte. O “indie” levou ainda duas das quatro categorias que concorreu, incluindo “Jogo mais impactante”.

Apesar de desenvolvido no Canadá, “Celeste” contou com contribuição de arte do estúdio Miniboss, de São Paulo. Ele é um pedaço da emergente contribuição brasileira à indústria dos jogos, com outros títulos importantes como o também plataforma 2D “Dandara”, que incorporou elementos da nossa cultura com a jogabilidade de franquias consolidadas, como “Metroid” e “Castlevania”.

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Em sua 12ª edição em 2019, a BGS (Brasil Game Show), maior feira de games da América Latina, observou o mercado dos “indies” de perto, tanto que chega este ano com grande espaço para desenvolvedores brasileiros de jogos de console, PC e mobile. «Quando a gente começou a fazer a BGS, o mercado era mais incipiente por não haver todas as plataformas que hoje estão disponíveis, como os smartphones. Com essa evolução tecnológica, foi possível ver um aumento de desenvolvedoras e de lançamentos», conta Renan Barreto, gerente geral do evento.

Além da exposição, a feira terá ainda uma maratona de desenvolvimento de jogos, em que novos talentos serão testados para criar um título em 48h, do zero. A  competição, de nome BGS JAM, reúne 10 times que farão um game a partir de um tema surpresa, revelado no início da feira.

As equipes, formadas por trios, acampam no Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 9 e 13 de outubro, durante a BGS 2019, para desenvolver e finalizar os títulos, que ficarão disponíveis para teste por um juri e ao público que participar da feira. O título vencedor renderá um estágio no estúdio nacional Skullfish e um cartão pré-pago do Banco do Brasil com R$ 6 mil.

«É uma experiência de reality show mesmo, um desafio de verdade. São estudantes, que se revezam na hora de dormir e de fazer o jogo, e definem o papel de cada um: quem faz código, quem faz arte, como será a jogabilidade… Eles se organizam entre eles para produzir e depois apresentam o jogo, explicam o caminho escolhido», explica Barreto.

As inscrições para a BGS JAM podem ser feitas pelo site da feira até o dia 30 de agosto, sendo as equipes escolhidas reveladas no dia 2 de setembro. Já a competição tem início às 15h do dia 9 de outubro, com o vencedor sendo anunciado às 18h do dia 13 de outubro.

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