Nos idos dos anos 1960, um grupo de jovens ficou conhecido em Belo Horizonte por ocupar parte do quarteirão de uma rua chamada Pernambuco. Sempre bem alinhados com a moda e costumes da época, a trupe marcava seus encontros, conversas e rodas musicais sempre em frente à Padaria Savassi. Por esse motivo, acabaram recebendo o apelido de Turma da Savassi.
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Esta e outras histórias que acabaram dando origem ao nome de uma das regiões mais famosas da capital mineira – o bairro Savassi – ilustram as páginas do livro “A Turma da Savassi… Que Virou Nome de Bairro” (Ed. Miguilim. R$ 59,90; 248 págs.), do jornalista mineiro Jorge Fernando dos Santos.
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Escrito por sugestão do compositor Pacífico Mascarenhas, um dos remanescentes da turma, o livro é repleto de fotos de época, um mapa dos principais logradouros da Savassi e os endereços frequentados pelos jovens.
“Conheço o Pacífico desde a minha infância. Meu pai era marceneiro e lembro que ele fez bancos e rodas de madeiras para alguns dos carros antigos da coleção do Pacífico, a quem reencontrei décadas depois”, revela o autor. “Ser convidado por ele para escrever esse livro muito me alegrou, principalmente pelo fato de eu agora viver na Savassi, palco da história”.
Um dos muitos pontos interessantes explorados no livro é a teoria defendida por alguns de que foi a fama dos jovens que frequentavam o local que deu origem ao nome do bairro e não propriamente a Padaria Savassi, que existia no endereço.
“Foi a nossa turma que deu nome à Savassi”, conta com orgulho Pacífico Mascarenhas. “Éramos conhecidos e respeitados por nossas aventuras. Tinha muita festa, muita serenata nas janelas das moças e bebida à vontade. Foi uma época magnífica”, finaliza.