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Morre aos 79 anos o escritor israelense Amos Oz

Morreu de câncer nesta sexta-feira (28), aos 79 anos, o escritor israelense Amos Oz. O romancista foi fundador do movimento pacifista israelense «Paz Agora» e sua obra foi traduzida para 45 línguas em todo o mundo.

«Obrigada àqueles que o amavam», escreveu a filha do escritor, Fania Oz-Salzberger, no Twitter. Oz nasceu em Jerusalém em 1939 e tinha três filhos. As primeiras obras da carreira do autor foram publicadas quando tinha 22 anos. Entre romances, contos e ensaios, foram 18 trabalhos escritos em hebreu, a língua oficial de Israel, além de mais de 500 artigos e ensaios para jornais de todo o mundo.

A extensa obra lhe rendeu prêmios como o Príncipe das Astúrias (2007), a Legião de Honra da França, o Prêmio Goethe (2005) e o Prêmio Heine (2008). Em 1992, ele venceu Prêmio Israel, principal honraria do país, além de ter sido indicado diversas vezes para o Prêmio Nobel de Literatura.

O romance mais famoso do escritor foi «A caixa negra», de 1987.»Uma história de amor e trevas» (2002) é considerado o livro em prosa israelense mais vendido da história. Oz serviu ao exército israelense durante a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra do Yom Kipur (1973). Após o período, ele passou a militar pelo diálogo entre palestinos e israelenses, defendendo a solução de dois Estados para o conflito. A maior parte de suas histórias tratava da vida nos «Kibutz», coletividades judaicas baseadas no sionismo, em que o autor viveu a juventude. As histórias examinavam a relação do povo com a terra e refletiam sobre a natureza humana e os conflitos políticos.

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