Quem acompanha o Universo Marvel nos cinemas sabe que a situação não anda nada boa para os heróis. Um deles, no entanto, passou longe dos episódios de “Vingadores – Guerra Infinita” e volta agora às telas para retomar a leveza desse tipo de filme em “Homem-Formiga e a Vespa”, que estreia nesta quinta-feira (5).
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“Estamos fazendo algo bem diferente aqui. Queremos apenas contar nossa história, que se passa nesse cantinho do universo cinematográfico da Marvel, e, enquanto ela se desenrola, ela responde onde ela se encaixa na linha do tempo geral e como lidamos com ‘Guerra Infinita’”, explica o Peyton Reed, que voltou para dirigir a sequência após o sucesso de “Homem-Formiga” (2015).
A aventura começa com o herói Scott Lang (Paul Rudd) em prisão domiciliar após ele ter se envolvido nos episó- dios do filme “Capitão Amé- rica – Guerra Civil” (2016). Apesar de carregar um histórico de crimes comuns, o único objetivo dele no momento é levar uma vida tranquila e ser um bom pai para a filha – e isso passa longe de vestir um traje especial e lutar contra bandidos. Os planos desandam quando Scott é convocado por Hank Pym (Michael Douglas) e sua filha, Hope (Evangeline Lilly), para uma missão de cunho afetivo: tudo indica que a mãe dela, Janet (Michelle Pfeiffer), não está morta como se pensava. A veterana heroína estaria presa em outra dimensão, e, ao lado de Scott, Hope vai usar os poderes dela como Vespa para resgatá-la.
“Hope está fazendo o que nasceu para fazer. Acho que talvez Scott tenha um pouco de inveja porque ela pode voar, mas acho que ele se impressiona com as habilidades dela e, ao mesmo tempo, percebe que eles talvez formem um ótimo time”, diz Rudd, que é endossado pelo diretor. “Ela é uma personagem principal agora, e é importante contar a história dessa parceria.
Nós conhecemos esses dois personagens do filme anterior, mas eles evoluíram. Nós nos divertimos muito no campo dramático e cômico para pensar como seria essa parceria”, afirma Reed. Uma das qualidades da franquia está na forma como o humor surge com naturalidade nas cenas, e um dos motivos para isso é o fato de Rudd estar incorporado ao time de roteiristas. “Ruminamos ideias por meses e mexemos no texto até quando já estávamos no set. O legal de trabalhar com a Marvel é que ela aposta nessas ideias para ver aonde elas vão dar”, explica o ator.
“Percorremos muitos caminhos especialmente porque se trata de uma comédia. Você não quer se acomodar em uma piada”, completa Reed, para quem “Homem- -Formiga” é, essencialmente, um filme sobre pais e filhas. “Tentamos fazer esse filme ainda mais engraçado que o anterior, explorando todas as possibilidades que encolher e crescer podem trazer, mas mantendo o tom geracional que marca essa