O timing não parece ter sido dos melhores para a violência aparentemente gratuita apresentada em “Desejo de Matar”, remake do filme homônimo dirigido por Michael Winner em 1974 e estrelado por Charles Bronson, um símbolo dos filmes policiais de então.
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Em tempos de debate sobre desarmamento e genocídio negro pela polícia americana, o filme que estreou nesta última quinta-feira (10) falha ao não conseguir revelar as nuances da tensão moral envolvida nas ações do protagonista Paul Kersey, interpretado por Bruce Willis.
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Ele é um cirurgião de emergência que, mesmo à sombra de seu pai abusivo, tenta levar uma vida pacífica e tranquila ao lado da mulher (Elizabeth Shue) e da filha (Camila Morrone), até que elas são atacadas na própria casa e ele não pode defendê-las.
Diante de uma polícia pouco empenhada em descobrir os criminosos e descrente na ideia de que Deus possa fazer justiça, Paul decide se armar até os dentes para vingar-se com as próprias mãos. O ímpeto assassino, no entanto, sai do controle, e ele se transforma em um vigilante.
Paul começa a ser encarado como “anjo da guarda” pelas vítimas que salva, enquanto a imprensa questiona suas execuções solitárias e sem qualquer julgamento.“Desejo de Matar” é uma nova adaptação do romance de Brian Garfield e ignora os episódios ocorridos na continuação do filme original de 1974.
Veja o trailer do filme:
https://www.youtube.com/watch?v=nAvhwmWf0B8