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Chris Hemsworth fala sobre encontrar o lado engraçado de Thor

Chris Hemsworth no lançamento de Thor: Ragnarok, em Los Angeles REUTERS/Mario Anzuoni

O final do mundo está próximo, e o musculoso super-herói da Marvel Thor se encontra sem seu martelo e preso em um planeta futurista anos luz à frente de sua casa, em uma sequência que renova com humor irreverente o deus nórdico ligeiramente pouco inteligente.

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“Thor: Ragnarok”, terceiro filme da franquia “Thor” feita pela Marvel, conta com Chris Hemsworth reprisando seu papel como o herói e coloca Thor bem longe de sua zona de conforto, tendo que depender da ajuda de outros para salvar o mundo.

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“Eu estava um pouco cansado do Thor que eu criei”, disse Chris Hemsworth.

“Eu acho que eu tenho uma obrigação de mudar um pouco, você sabe, e dar às pessoas algo diferente, algo novo”, acrescentou.

Improviso

“Ragnarok”, que estreia mundialmente nesta quinta-feira (26) e nos Estados Unidos em 3 de novembro, começa com Thor pendurado no teto de um calabouço em uma caverna e falando com um esqueleto, e, conforme as coisas ficam mais bizarras, Hemsworth mostra sua precisão cômica com piadas improvisadas.

“Ele está literalmente se interpretando”, disse o diretor Taika Waititi. “Você olha para o Chris, ele estranhamente parece o Thor, e ele é engraçado, charmoso, um cara bonito, um cara amável e ama martelos… ele é este personagem”.

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Após se reunir com seu travesso e desonesto irmão Loki, Thor descobre que tem uma irmã, a formidável Hela (Cate Blanchett), que busca destruir o lar celestial de Asgard.

Thor perde seu martelo com poderes mágicos e é exilado por sua irmã para um desconhecido planeta futurístico e mantido como refém pelo excêntrico Grandmaster (Jeff Goldblum), sendo forçado a lutar com seu colega vingador, o Hulk.

Comédia é marca registrada do diretor

“Ragnarok”, parte da franquia da Walt Disney Co de filmes da Marvel, é de longe a maior produção do diretor neozelandês Waititi, que anteriormente escreveu e dirigiu projetos pequenos e independentes, como “Boy”, de 2010, e “Uma Fuga para a Liberdade”, de 2016.

Mas a comédia em “Ragnarok” é uma marca registrada de Waititi, que frequentemente gosta de encontrar comédia ao colocar personagens improváveis em situações mundanas, como vampiros compartilhando um apartamento no sucesso cult de 2014 “O Que Fazemos nas Sombras”. Waititi disse que o filme sobre vampiros pode ser transformado em série de TV nos EUA.

“Eu amo a ideia de… Hulk e Thor sentados na cama fazendo as pazes após uma discussão – você não vê isto neste tipo de filme”, disse Waititi. “O fato deles terem me deixado colocar este tipo de coisa neste filme é incrível e é por isto que eu sinto que é um filme com minha marca.”

No lançamento de «Guerra Civil», filme do qual Thor ficou de fora, Hemsworth já brincava com esse lado engraçado do personagem da Marvel em teasers no melhor estilo mocumentário de «The Office».

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