Ao longo de suas 41 edições, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo conseguiu estabelecer para si algumas tradições. Uma das principais, que dialoga com a cidade e a própria história do evento, são as exibições gratuitas que acontecem no Vão Livre do Masp, instituição onde a Mostra nasceu.
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A faixa de programação começa hoje e acontece diariamente até o sábado, sempre às 19h30, com entrada gratuita. O filme de abertura é o documentário “Híbridos, os Espíritos do Brasil”, no qual os diretores Priscilla Telmon e Vincent Moon passeiam pelo sincretismo da espiritualidade no país.
Três dos longas escolhidos para esse segmento integram uma homenagem ao ator Paulo José, que completou 80 anos em março.
Amanhã será exibido “O Padre e a Moça” (1966), de Joaquim Pedro de Andrade, no qual Paulo vive um padre recém-ordenado que se envolve com uma jovem da cidade onde cumpre seu sacerdócio.
Na quinta, é a vez de “O Homem Nu” (1968), de Roberto Santos, em que o ator encarna um professor trancado nu do lado de fora do apartamento de uma amiga.
Paulo também estrela “Macunaíma” (1969), clássico de Joaquim Pedro de Andrade em torno da obra de Mário de Andrade, que fecha a programação do Vão Livre no sábado.
O espaço recebe ainda, na quarta-feira, o filme “Quando o Carnaval Chegar” (1972), de Cacá Diegues, estrelado por nomes como Chico Buarque Nara Leão, Maria Bethânia.
Na sexta-feira, a sessão é de “Eles não Usam Black-Tie”, de Leon Hirszman, sobre os conflitos de uma família de operários envolta em uma greve sindical.