A cantora Paula Fernandes participou nesta quarta-feira (02) do «X Factor Brasil» e cantou os sucessos «Pra Você e Olhos do Céu» no palco do talent show. Em entrevista ao Portal da Band, ela comentou a importância para artistas em início de carreira de participarem deste tipo de atração.
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«É de grande importância, primeiro, pela credibilidade. Os programas são muito bem organizados e dão uma visibilidade para o artista no final. É uma boa experiência, independente de vencer ou não. Tem todo o aprendizado, estar ali com o júri, porque eu sei que tem toda uma preparação», explicou a sertaneja.
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«Mesmo quando a pessoa não leva o troféu para casa, eu acho que o verdadeiro prêmio é poder participar e estar com tantos artistas aqui. Porque essa seleção já é uma grande vitória», continuou. Paula Fernandes também falou sobre os problemas que artistas costumam enfrentar durante a carreira musical. «As dificuldades da carreira só mudam, porque elas existirão eternamente. Isso é algo que eu vivo até hoje. Acho que a gente vai vencendo passo a passo, no dia a dia», disse.
«As minhas dificuldades foram ter vindo do interior. A minha família era humilde, não tinha condições de investir. Não tinha grana, de repente, para fazer um disco. E eram outros tempos, né? Meu gênero era dominado por homens e por vozes masculinas. Eu era criança e a primeira menina. Então, sempre existiu preconceito por ser mulher e foi muito forte. Mas estamos vivendo uma era diferente. Acho que as mulheres estão mostrando por que vieram e a internet facilitou um pouco: qualquer pessoa pode gravar ‘voz e violão’ e colocar na rede. Está mais fácil», completou.
Durante a entrevista, Paula Fernandes revelou que recebeu um convite para ser jurada do X Factor Brasil. «Eu fui a primeira convidada para participar do júri, mas não pude aceitar por questão de agenda. Eu estava começando a divulgação do meu nodo DVD, Amanhecer – Ao Vivo, e infelizmente a gente não conseguiu conciliar», contou. Ela também afirmou que seria uma pessoa muito honesta em seus julgamentos: «A partir do momento que eu fui chamada, eles esperavam que eu fosse realmente sincera. E, como consumidora de música, eu falaria ‘sim’ ou ‘não’ porque acho que é uma questão de posicionamento mesmo. Se de repente, eu tivesse uma conduta diferente do que eu sou, as pessoas perceberiam e ficaria uma coisa artificial».
