Em sua 24a edição, que abre amanhã e segue até domingo, o Anima Mundi apresenta a programação mais internacional de sua história, com 418 filmes de 45 países, além de debates e oficinas, na Cinemateca Brasileira, no Caixa Belas Artes, no Senac Lapa Scipião e no Circuito SPCine.
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“No início, o Anima Mundi tinha como base animações brasileiras e contava com países mais tradicionais na área, como a Inglaterra, Rússia, Estados Unidos e Canadá. Hoje é tudo muito mais difundido, teremos quase 50 países, incluindo até um longa da Martinica”, comenta, empolgado, o diretor e um dos fundadores do festival, César Coelho.
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Hoje, o Anima Mundi é o maior festival de animação das Américas e o segundo do mundo, atrás apenas do Festival de Annecy, na França. O crescimento se confunde com o aumento da produção de animações no Brasil, que chega a 300 filmes ao ano.
“Acredito que o Anima Mundi teve um papel importante que fomentou a produção no país. Além de colocarmos talentos em foco, mostramos que existe, sim, um público que assiste a animação por aqui. Mas é claro que não é só isso, nesses 24 anos surgiram programas de apoio e somar esse tipo de incentivo com o talento dá bons resultados”, afirma Coelho.
Entre os destaques desta edição, está “A Tartaruga Vermelha”, longa de estreia do holandês Michael Dudok de Wit, vencedor do Oscar pelo curta “Father and Daughter” (2001). O filme recebeu o Prêmio Especial do Júri na mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes, e terá sessões no sábado, às 21h30, e domingo, às 18h, na Cinemateca. Os ingressos custam R$ 12.
O Papo Animado, que promove conversas com profissionais, acontece no mesmo local e abre amanhã com César Cabral (“Dossiê Rê Bordosa”), seguindo na quinta com o produtor francês Marc Jousset (“Persépolis”) e na sexta com o americano Jacob Frey, da Disney.
Veja a programação completa do Anima Mundi aqui.