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Fã que tentou matar Ana Hickmann já tem mais de 30 perfis fakes

Rodrigo Augusto de Pádua, de 30 anos, fã que tentou tirar a vida de Ana Hickmann em um hotel de Belo Horizonte, em Minas Gerais, neste último sábado, 21, já tem mais de 30 perfis fakes no Instagram.

Além disso, a página que ele mantinha somente para declarações destinadas à apresentadora já passou dos 12 mil seguidores após a repercussão da tragédia.

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A última mensagem foi postada por Rodrigo na última sexta, 20, mesma data em que ele se hospedou no Ceasar Business, que receberia a ex-modelo no dia seguinte.

«Para um dia eu poder dizer que te amo com medo de estar errado é preciso que esse lindo sorriso deixe de iluminar a minha alma, o seu olhar não mais penetre nos meus pensamentos, o seu rosto deixe de guiar o meu horizonte, o seu corpo de pulsar forte o meu sangue, a sua voz de me enlouquecer, e você por completa não fazer o meu coração bater de maneira tão forte e descompassada como tem sido todos os dias desde que te conheci. Então, meu amor, você acha possível eu deixar de te amar?», escreveu.

Sob a mira de um revólver
Segundo a apresentadora, assim que abriu a porta do quarto e se deparou com Rodrigo com uma arma apontada para a cabeça de seu cunhado e sócio, Gustavo Corrêa, ela achou que fosse um assalto. «Estava esperando que outras pessoas entrassem e levassem tudo o que a gente tivesse de pertence. Eu mantive a calma, só que ele veio para cima de mim e começou a me ofender, a me humilhar, falar que me conhecia, que eu sabia quem ele era. Dizia que eu tinha acabado com a vida dele. Ele veio determinado para me matar», disse.

Ainda muito abalada, a artista lembrou que Rodrigo repetia o tempo todo que ela não prestava, que era mentirosa e que durante muito tempo correspondeu o amor dele. «Ele começou a falar: ‘para quem você fez aquele biquinho? Confessa que era para mim’. E junto disso vinham outras coisas pornográficas que ele usava para me humilhar dizendo que eu queria fazer aquilo com ele».

Fã atirou em direção à cabeça da apresentadora
Embora tenha passado por outros momentos de tensão, foi a primeira vez que Ana Hickmann realmente achou que iria perder sua vida. «Já passei por outras situações complicadas na minha vida, como tentativa de assalto, mas pela primeira vez na minha vida eu senti que iria morrer. Ele olhava para mim com um ódio tão grande que eu nunca pensei que alguém pudesse sentir isso por mim. Ele deixou bem claro que o fato de eu não ser dele, não seria de mais ninguém».

Mesmo com muito medo, ela tentou argumentar diversas vezes, inclusive falando que tinha um filho pequeno. «Ele disse: seu filho, o Alexandre, é um anjo, mas você é uma vagabunda, uma piranha, uma mentirosa e merece morrer», lembrou aos prantos.

Durante toda a ameaça, Ana Hickmann, o cunhado Gustavo, e a mulher dele, Giovana Oliveira, que é assessora de imprensa da apresentadora, permaneceram sentados na cama, de costas para o rapaz, sob a mira do revólver.

Em determinado momento, quando Rodrigo apontou a arma para a cabeça da apresentadora e puxou o gatilho, ela perdeu o controle de seu corpo e caiu no colo da cunhada. «Não sei se eu desmaiei, mas eu escutava tudo o que acontecia. Nesse momento ele atirou duas vezes, mas do jeito que o tiro passou pela minha cabeça e pegou na minha cunhada, ela deve ter feito algum movimento com o corpo para me proteger».

Legítima defesa
Após os disparos, Gustavo partiu para cima do agressor e pediu para as duas correrem. Na luta corporal, o empresário conseguiu tirar o revólver das mãos de Rodrigo e disparou dois tiros contra sua cabeça. O fã morreu no local.

Já no corredor do hotel, Ana e Giovana se depararam com um funcionário do hotel e com o cabeleireiro que havia sido contratado para pentear a apresentadora para o evento que ela faria na cidade. Enquanto Ana foi encaminhada para um quarto vazio, Giovana foi levada de táxi para um hospital, onde permanece internada após passar por uma cirurgia de emergência para tratar lesões intestinais e vasculares.

Embora não corra risco de morte, seu estado ainda inspira cuidados. «Como minha cunhada estava de roupa preta, nós não vimos nada [que ela estava ferida]. Eu corri na frente e quando olhei para trás não vi mais a Giovana», relatou a ex-modelo, que só soube do estado de saúde da assessora de imprensa horas depois. «Eu fui salva pelo meu cunhado, pelas pessoas que estavam ao meu redor, e porque tem alguém lá em cima que gosta muito da gente. Se não fosse o Gustavo ter segurado ele para a gente fugir, meu marido não tinha ido me buscar do jeito que eu estava, tinha ido buscar três corpos no IML para enterrar aqui», disse chorando. «Ele ia acabar com a minha família toda, não só comigo».

Depois do desfecho da história, Gustavo se pronunciou pelo Instagram da mulher. «Caros amigos, é o Guto. O que houve foi sem precedente, uma aberração. Agradeço o apoio, lamento não poder atender a todos. Com certeza meu amor sairá dessa em breve», comentou.

Reconhecimento
Durante toda a ameaça, Ana Hickmann não conseguiu lembrar do atirador, mas no dia seguinte, já em São Paulo, percebeu que já tinha bloqueado Rodrigo nas redes sociais. «Eu disse: ‘preciso saber quem é esse rapaz, preciso saber se alguma vez eu o respondi, se aconteceu alguma coisa. E os últimos perfis que divulgaram dele eu não tinha reconhecido. Quando eu vi uma imagem, que ele está com o braço para cima, lembrei quem era. Ele estava falando algumas coisas muito pesadas, de pornografia, e falei [para as assessoras]: ‘gente, estou com medo deste cara aqui. Vamos bloquear?’. Mas foi só isso que eu fiz.

Apesar do trauma, a apresentadora não pensa em parar sua vida. «A primeira coisa que eu quero é ver minha família de volta. Ver minha cunhada bem, sã, inteira. Eu não vou deixar de fazer as minhas coisas, não vou deixar de acreditar que as pessoas são boas. Nunca consegui ver maldade desse ponto nas pessoas e não posso achar que todo mundo é assim. Isso vai passar. Vai ser uma página da minha vida que nunca vai ser apagada porque eu não vou conseguir esquecer, mas provavelmente vou ver as coisas um pouco diferentes, com um pouco mais de cuidado, mais cautela. O pior já passou e a gente está vivo», concluiu.

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