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Peça ‘Sonata Fantasma Bandeirante’ explora violência no processo colonizador de SP

Aclamado pelo conjunto de quatro peças batizado de “Jaguar Cibernético”, o amazonense Francisco Carlos se debruça agora sobre o processo de colonização paulista em “Sonata Fantasma Bandeirante”, que estreia nesta sexta-feira.

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O dramaturgo criou o texto a partir dos relatos das expedições que desbravaram o interior do país nos séculos 17 e 18 e que resultou na escravização de indígenas e na exploração das minas brasileiras.

A ideia é apresentar conflitos decorrentes dessa fricção entre culturas tão distintas quanto as de brancos e índios e ajudar o público a refletir que a civilização como conhecemos só é possível a partir da opressão do outro. Apesar desse olhar, Francisco Carlos constrói o texto com a preocupação de não assumir um discurso maniqueísta no retrato dos bandeirantes.

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Alessandra Negrini atua na peça como a matriarca que comanda a casa e os escravos enquanto os homens estão nas expedições. Daniel Faleiros, Daniel Morozetti e Begê Muniz completam o elenco.

Serviço

No Sesc Ipiranga (r. Bom Pastor, 822, tel.: 3340-2000). Estreia nesta sexta-feira. Sex. e sáb., às 21h, dom., às 18h. R$ 30. Até 24/4.

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