Conhecido como o maior museu de arte a céu aberto do mundo, o Instituto Inhotim, em Minas Gerais, ganhou sua 19ª galeria permanente.
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Dedicado à obra de Claudia Andujar – fotógrafa nascida na Suíça e radicada no Brasil desde a década de 1950 –, o pavilhão de 1.600 m² é o segundo maior do parque, abrigando mais de 400 fotografias tiradas por ela na Amazônia brasileira entre os anos de 1970 e 2010. As imagens cobrem a relação da artista com os índios Yanomami.
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Dividida em quatro blocos, a exposição inaugural é resultado de cinco anos de pesquisa da curadoria do Instituto em conjunto com Andujar no arquivo da artista.
“A singularidade e a potência da trajetória de Claudia Andujar vêm da construção de um trabalho com um poder efetivo de intervenção no real, porém feito de costas para o sistema de arte do Brasil”, avalia Rodrigo Moura, diretor artístico do Inhotim e curador da mostra.
Além das fotografias, fazem parte da mostra publicações de época, livros da artista e o documentário “A estrangeira”, produzido pelo Inhotim com direção de Moura.
A partir de quatro entrevistas, realizadas em São Paulo, no Instituto e na aldeia Demini, no Amazonas, o filme conta a trajetória de Anjudar desde a infância tumultuada pela Segunda Guerra Mundial até o envolvimento com os Yanomami e a causa indígena.
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Previsto inicialmente para abrir ao público em setembro do ano passado, o pavilhão da artista teve sua inauguração remanejada para abril deste ano – prazo novamente adiado para agora.
A próxima galeria do Inhotim deve ser dedicada a uma instalação do artista dinamarquês Olafur Eliasson.
O Instituto Inhotim fica na cidade de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, na rua B, 20. A entrada custa R$25 de terça e quinta-feira, R$ 40 sexta, sábado e domingo e é gratuita às quartas-feiras.