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Game holandês The Flock ‘desliga’ após morte de jogadores

“The Flock” talvez seja o primeiro jogo que realmente acaba no “game over”. Ambientado em um mundo pós-apocalíptico, o título multiplayer de tiro em primeira pessoa tem vida útil limitada: uma vez que o número de mortes de avatares chegar a 215.358.979, nenhum novo jogador poderá comprá-lo, fazendo com que os remanescentes sejam conduzidos a um “final climático”.

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“A ideia aqui é assumir riscos e liderar a novidade. Queremos forçar o lado inovador dos games”, diz Jeroen van Hasselt, diretor criativo e designer de “The Flock”, do estúdio holandês Vogelsap. O Metro Jornal conversou com ele sobre o título que custa US$ 16,99 e está disponível para PC pelo sistema Steam (mais informações no site vogelsap.com/theflock).

Hasselt explica a inspiração por trás do conceito do jogo. “Tínhamos essa história sobre uma raça trágica condenada à extinção. No desenvolvimento, pensamos em várias ideias de como transmitir essa trama no modo multijogador. A maior parte dos jogos independentes desse tipo perde sua base de jogadores em um ano. Até títulos mais populares, como “League of Legends” e “Counter-Strike”, têm finais anticlimáticos para a experiência de seus jogadores. Ao fim, você para de jogar porque encheu o saco, já viu de tudo ou seus amigos não têm mais tempo para jogar. Queremos resolver esse problema e assegurar que ‘The Flock’ acabe com um clima que faça o jogo ser lembrado com carinho”, diz Hasselt.

Ainda segundo o diretor criativo, a ideia não é exatamente divertir. “Queríamos fazer um jogo tenso e assustador que oferecesse uma experiência imersiva e de um modo não convencional”, completa ele, que não espera reações positivas ao game já de imediato.

“Estamos dizendo desde o início que esse game vai morrer e que as pessoas não poderão mais jogá-lo. Mas espero que elas se perguntem depois por que estamos fazendo isso e percebam que temos um bom motivo para tal”, conclui.

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