Antes de se tornar um homem da dança, o americano Anthony Heinl era um homem da ciência. Depois de um ano na faculdade de física e química, ele decidiu se dedicar ao movimento dos corpos e, entre outras atividades, integrou a badalada companhia Momix, famosa por criar espetáculos com forte arrojo visual.
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Heinl segue agora essa tônica com sua própria companhia, a eVolution Dance Theater, que faz apresentação única do espetáculo “Firefly”, nesta terça-feira, no Teatro Alfa.
“Amo a ciência. Ela me ajuda a encontrar novas formas de fazer os bailarinos se moverem. Mas não entro no estúdio de bata. Entender como funciona um arco-íris não tira a beleza e a poética dele, mas me permite recriá-lo no palco e transformá-lo por uma perspectiva puramente artística”, diz.
Baseada na Itália, a eVolution aprofunda o desejo do coreógrafo de mesclar movimento e ilusão. “Adoro ilusão de ótica e mágica. Felizmente eu cresci nos anos 1970 e vi muitas coisas psicodélicas em uma idade muito tenra. Tenho saudades do espírito de experimentação e de criatividade daquele tempo”, afirma o coreógrafo.
Ele descreve “Firefly” como uma coleção de ideias que mudam rapidamente, resultando em uma noite de “fantasia e maravilhas para estimular o público.”
