
Marcos Magalhães não esconde o orgulho de fazer parte da equipe que idealizou o segundo maior festival de animação do mundo, com público médio anual de 100 mil pessoas, desde 1993, atrás apenas do Festival de Annecy, na França. “A animação tem muito público no Brasil. Os estrangeiros ficam impressionados”, afirma.
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Com programação gratuita, o Anima Mundi começa nesta sexta-feira em São Paulo e vai até o dia 22, na Cinemateca Brasileira e Caixa Belas Artes.
Das 1,6 mil produções inscritas, 450 foram selecionadas. As brasileiras lideram, com 108 títulos. O curta premiado como Melhor Filme poderá ser elegível ao Oscar.
A edição deste ano busca se aproximar do formato longa-metragem, contando com a estreia de “O Pequeno Príncipe”, de Mark Osborne. Marcos Magalhães explica que o Anima Mundi foi feito para estimular a produção nacional e que hoje “a qualidade aumentou, tem reconhecimento internacional”, não apenas pelo avanço tecnológico, como pelas reivindicações dos produtores audiovisuais.
Realismo ou fantasia?
Apesar de o realismo estar alcançando um refinamento cada vez maior, como em muitos jogos de videogame, Magalhães percebe um cenário em que a fantasia e o desenho animado voltaram a ser valorizados. “Todas as tendências convivem juntas. O importante é a animação ter uma boa história e escolher a linguagem que se adapta melhor”, conclui.
Serviço: Cinemateca Brasileira (lgo. Senador Raul Cardoso, 207, Vila Clementino) e Caixa Belas Artes (r. da Consolação, 2.423). Desta sexta a 22/7. Veja a programaçao em animamundi.com.br