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‘Alice no País das Maravilhas’ comemora 150 anos com reedições ilustradas e caprichadas

No último sábado, o clássico “Alice no País das Maravilhas”  completou 150 anos de sua publicação. O tempo, no entanto, não foi suficiente para arrefecer o interesse na obra-prima de Lewis Carroll (1832-1898).

A história da garota entediada que se anima ao se misturar a uma fauna inexplicável de personagens fantásticos e carismáticos em um mundo completamente ao avesso continua a encantar novas gerações, que passam a lê-la com interpretações próprias de seu tempo. Um exemplo disso é a onda de reedições que acaba de sair no Brasil por ocasião da data.

Em tiragem limitada, o livro da Zahar reúne em um só volume o texto integral do clássico e o de sua continuação, “Através do Espelho e o que Alice Encontrou por Lá”, ambos com tradução de Maria Luiza X. de A. Borges.

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Primoroso, o projeto gráfico permite que cada um dos textos seja acessado tanto pela frente quanto pelo verso – ou seja, enquanto se lê uma história, a outra está de cabeça para baixo.

Para completar, as ilustrações clássicas de John Tenniel (1820-1914) sofrem aqui a intervenção da designer Adriana Peliano, fã do livro, que investiu em colagens inspiradas por referências como Salvador Dalí e M.C. Escher, artistas diretamente relacionados com o mundo onírico do escritor.

As duas histórias também estão no lançamento da Cosac Naify, mas reunidas em volumes distintos, na caixa “Alice + Alice”, com traduções de Alexandre Barbosa de Souza e Nicolau Sevcenko e ilustrações de Luiz Zerbini e Rosângela Rennó.

O modelo de box com os dois títulos foi o mesmo seguido pela editora 34 em sua edição especial com venda exclusiva na Livraria Cultura. O texto segue tradução de Sebastião Uchoa Leite, com poemas traduzidos por Augusto de Campos, e 92 ilustrações originais de John Tenniel.

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