Apresentado em 1996 na Bienal de Dança de Lyon, na França, “Mix” foi o espetáculo responsável por projetar Deborah Colker internacionalmente ao revelar uma novidade: em cena, os bailarinos trocavam a horizontalidade do palco pela verticalidade de uma parede.
A união de esporte com dança, o vigor radical dos bailarinos e a intensa relação dos movimentos com o cenário se tornariam, a partir de então, a assinatura de Colker.
“Mix” – que reúne dois dos primeiros trabalhos da coreógrafa, “Velox” e “Vulcão” – será apresentado nesta terça e quarta no Teatro Sérgio Cardoso, que recebe ainda, de quarta a domingo, a obra mais recente dela, “Belle”.
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“Estou olhando para o início e para o fim da minha trajetória. Fazer ‘Mix’ de novo é muito emocionante. O maior desafio para quem entra nessa companhia é dançá-lo. Essa parede de 6,60 m de altura é uma perversão total às leis da gravidade”, diz Colker.
Em “Belle” ela se inspira no romance “La Belle de Jour”, que conta a história da dona de casa que, apesar da vida perfeita, se prostitui. Segundo Colker, o espetáculo volta repaginado a São Paulo, onde estreou no ano passado.
“Mudei muito de lá para cá, juntei os dois atos e fiz uma coisa só. Se pudesse resumir em uma palavra, ‘Mix’ é energia e ‘Belle’ é intensidade”, conclui ela.
Serviço: No Teatro Sérgio Cardoso (r. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, tel.: 3288-0136). Nesta quarta, às 21h (“Mix”); sex., às 21h, sáb. e dom., às 18h e às 21h (“Belle”). R$ 50 e R$ 70.